
Ao longo de Madame Teia, Cassandra Webb descobre suas habilidades de clarividência e assume a missão de proteger três adolescentes que estão destinadas a se tornarem futuras heroínas do universo Marvel.
Apesar de contar com elementos importantes para o futuro da franquia, o longa se encerra com mais despedidas do que promessas, especialmente após o fraco desempenho nas bilheterias.
O desfecho conecta a história de Cassandra com a origem do próprio Homem-Aranha, ao apresentar o nascimento de Peter Parker. Também conclui a jornada de Julia, Anya e Mattie, que, ao final, estão prontas para trilhar seus próprios caminhos como versões da Mulher-Aranha. A seguir, explicamos todos os desdobramentos do final do filme.

Cassandra encara o passado e assume seu destino
Nos momentos finais, Cassandra parte sozinha para a floresta amazônica em busca de respostas sobre sua origem. Deixa as três adolescentes sob os cuidados de Ben Parker e Mary, que está prestes a dar à luz.
Durante a viagem, ela descobre que sua mãe foi assassinada por Ezequiel, que roubou uma aranha com propriedades especiais durante uma pesquisa científica. A tentativa de salvar a vida de Constance envolveu a transferência dos poderes do animal para o feto, o que deu origem às habilidades psíquicas da protagonista.
Antes de retornar aos Estados Unidos, Cassandra recebe dos membros das Aranhas uma mensagem que ecoa o lema clássico do universo Marvel: “No momento em que você assumir a responsabilidade, o grande poder virá.”

Nascimento de Peter Parker e emboscada de Ezequiel
Enquanto a protagonista está fora, Mary entra em trabalho de parto. Ao sair de casa rumo ao hospital, ela, Ben e as três garotas são localizados pela vilã Amaria, que usa tecnologia para rastrear seus passos e alertar Ezequiel.
Cassandra tem uma visão do perigo e parte imediatamente ao encontro do grupo. Ela localiza os adolescentes no meio de um engarrafamento forçado e atinge o vilão com uma ambulância, mas a ameaça persiste.
Com Mary e Ben a caminho do hospital, as jovens e Cassandra tentam escapar por um galpão abandonado, onde ela começa a explorar o alcance total de seus poderes.

A batalha final e a revelação das heroínas
Dentro do galpão, Ezequiel persegue as meninas. Para impedi-lo, Cassandra se divide em quatro versões de si mesma usando suas habilidades psíquicas. Enquanto enfrenta o vilão diretamente, ela usa as projeções para salvar Julia, Anya e Mattie de situações críticas em diferentes pontos do cenário.
Durante o confronto, ela afirma: “As garotas nunca foram o seu futuro. Eu fui.” A estratégia faz Ezequiel ser atingido por uma estrutura metálica, exatamente como ela havia previsto em uma visão. O impacto o mata, mas a queda também arrasta Cassandra, que fica submersa e sofre ferimentos nos olhos.

Cassandra é salva e o grupo se consolida
A protagonista é resgatada pelas três jovens, mas está inconsciente e sem respirar. Lembrando-se das técnicas de reanimação ensinadas por ela anteriormente, as adolescentes realizam a manobra de ressuscitação cardiopulmonar e conseguem trazê-la de volta à vida.
No hospital, Mary dá à luz o bebê, que, embora não seja nomeado, é claramente Peter Parker. Cassandra sobrevive, mas perde a visão de forma permanente. Em uma cena íntima, as garotas permanecem ao seu lado. Quando uma enfermeira diz que apenas familiares podem ficar, ela responde: “Elas são minhas.”

O nascimento de três futuras heroínas
Já em casa, agora de cadeira de rodas e usando óculos escuros, Cassandra parece mais segura de si. “Consigo ver melhor do que nunca”, afirma, referindo-se à expansão de sua clarividência. Ao fundo, ela observa as três adolescentes, que demonstram força, coragem e senso de justiça, traços que definem suas jornadas futuras.
O filme encerra com uma visão do futuro: Julia, Anya e Mattie aparecem vestindo seus trajes como Spider-Women, acompanhadas de Cassandra em um uniforme vermelho, semelhante ao que ela usa nos quadrinhos. O visual indica que o grupo está completo, pronto para agir como uma equipe de vigilantes.

Peter Parker já nasceu, mas pode nunca aparecer
Além da formação das heroínas, o longa insere no universo Sony um jovem Peter Parker. Durante a trama, conhecemos Mary Parker, grávida, e Ben, seu irmão, personagens que indicam claramente o nascimento do futuro Homem-Aranha. O bebê nasce nos minutos finais, mas nunca é chamado pelo nome.
Como o filme se passa em 2003, a linha do tempo sugere que este Peter poderia ser o mesmo vivido por Tom Holland. No entanto, a ambientação foi pensada mais para contextualizar a origem de Cassandra do que para estabelecer conexões com o MCU ou outras produções.

Um encerramento sem sequência confirmada
Apesar de todas as aberturas deixadas para o futuro, Madame Teia deve permanecer como um episódio isolado. O filme faz parte do chamado Sony’s Spider-Man Universe (SSU), mesma franquia de Morbius, Venom e Kraven: O Caçador, que teve sua continuidade interrompida após o fracasso comercial e de crítica dessas produções.
Madame Teia está disponível na HBO Max.