O filme Downton Abbey: O Grande Final é apresentado como a última grande história da franquia, mas ainda deixa espaço para futuras possibilidades. Com uma narrativa que conecta linhas do tempo e resolve tramas antigas, o filme consegue fechar várias histórias de forma satisfatória.
O elenco continua sendo um dos maiores atrativos da série. Ao longo de seis temporadas e três filmes, Downton Abbey acompanhou a família Crawley, com foco especial no patriarca Robert, vivido por Hugh Bonneville.
O desafio de Downton Abbey 3 era resumir múltiplas tramas complexas em um só filme, e ele cumpre essa missão de forma eficiente. Embora ofereça um final definido, pequenas pistas dentro da história deixam aberta a chance de novos desenvolvimentos no universo Downton.
Downton Abbey: O Grande Final é o último filme dos Crawleys
Downton Abbey: O Grande Final encerra a história principal da família Crawley. No filme, Robert e Cora deixam Downton para se mudar para a Casa Dower, deixando Mary no comando da propriedade. Vários outros funcionários partem junto com eles, incluindo Anna e Bates.
A saída de Robert e Cora muda completamente a dinâmica da casa. Eles eram o centro da franquia, e o fato de possuírem Downton permitia que as histórias de todos os outros personagens se desenrolassem.
Além disso, grande parte do foco da série estava na família e nas filhas, mas o legado foi se fragmentando: Edith se mudou para Londres e outros personagens foram se afastando, alterando o quadro do elenco.
Mary permanece em Downton, garantindo que a vida continue, mas com uma perspectiva diferente e um elenco parcialmente renovado. O criador da série e o elenco reforçaram que, para os personagens, este é um final – pelo menos por enquanto.
Apesar disso, os personagens ainda têm suas vidas pela frente. Michelle Dockery, intérprete de Mary, comentou à Vogue: “De certa forma, não é realmente o fim – é o fim, mas consigo sentir a continuação desses personagens e de suas vidas além dele”.
Com Mary assumindo Downton, novas histórias ainda podem surgir, deixando em aberto a possibilidade de futuras aventuras no universo da série.
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Como Downton Abbey poderia continuar no futuro
Há espaço para novas histórias em Downton, principalmente através dos filhos de Mary. George Crawley, nascido em 1921, representa o vínculo de Mary com Matthew e poderia ser o centro de futuras tramas à medida que cresce.
Se a série continuasse, provavelmente avançaria para a década de 1940, com a Segunda Guerra Mundial influenciando a narrativa. George poderia estar lutando na guerra, e seu retorno seria um ponto interessante para explorar novas histórias na propriedade.
O mundo de Downton está ligado ao próprio local, mas também há oportunidades de mostrar transformações sociais nas décadas de 1940 e 1950, como a modernização da administração da casa ou a vida de Caroline Talbot lidando com seus pais divorciados.
No entanto, sem Hugh Bonneville como Robert Crawley, a série teria que mudar seu foco, tornando-se mais uma história sobre legado do que sobre a família original. Ainda assim, há potencial para isso ser explorado futuramente, mesmo que seja necessário algum tempo.
O criador Julian Fellowes, no entanto, não tem interesse em se aprofundar na Segunda Guerra Mundial. Em entrevista à Entertainment Weekly, ele observou que “eu realmente não queria me aprofundar nos nazistas, na Alemanha e na preparação para a Segunda Guerra Mundial”, pois seria muito diferente da série original.
Mesmo assim, Fellowes admite que Downton Abbey poderia continuar. Para o Deadline, ele comentou que, embora considere a franquia encerrada, novas ideias podem surgir com o tempo: “Toda vez que digo: ‘É isso, adeus’, algum tempo depois estou de volta com algo novo.”
Por enquanto, Downton Abbey: O Grande Final oferece um fechamento perfeito, permitindo nos despedirmos dos personagens de forma elegante e emocional, deixando em aberto a possibilidade de novas histórias no futuro.
Downton Abbey: O Grande Final está em cartaz nos cinemas.