O novo filme de ação estrelado por Tom Hardy chegou nesta sexta-feira (25) ao catálogo da Netflix e trouxe consigo uma história marcada por traições, vinganças e redenção.
Com sequências de combate coreografadas no estilo de Gareth Evans, Caos e Destruição acompanha uma jornada de sobrevivência ambientada em um submundo dominado pelo crime.
A reta final do longa oferece cenas intensas e um encerramento que evita conclusões definitivas. Walker, protagonista interpretado por Hardy, alcança um ponto de mudança, forçado a confrontar com seus inimigos externos e também os fantasmas que o acompanharam por toda a vida.
Walker entre a culpa e a redenção
A trama se inicia com Walker vivendo um Natal solitário, comprando um presente de última hora para sua filha, mas sem conseguir contato com a ex-esposa. Em paralelo, um assalto executado por Charlie e Mia, jovens ladrões, desencadeia uma perseguição envolvendo gangues, policiais corruptos e figuras políticas.
Após o roubo, Charlie e Mia tentam negociar os itens com uma gangue liderada por Tsui Fong. No entanto, o local é invadido por três policiais mascarados que eliminam Fong em busca das drogas roubadas. Ching, tio de Fong, permite que o massacre aconteça, motivado por ressentimentos antigos contra sua irmã Clarice, líder da gangue.
A partir desse evento, Clarice acredita que Charlie e Mia são os assassinos de seu filho e inicia uma caçada envolvendo toda a triade. Walker, por sua vez, é encarregado de localizar Charlie a pedido de Lawrence Beaumont, um magnata corrupto que, além de candidato a prefeito, é pai de Charlie.
Conforme Walker investiga, ele descobre a rede de corrupção que permeia seus próprios colegas de polícia, inclusive velhos conhecidos. Enquanto isso, Clarice sequestra Lawrence para forçá-lo a entregar o paradeiro de Charlie e Mia, resultando em uma série de confrontos violentos em diversos pontos da cidade, como o Medusa Club e o hospital.
Walker consegue resgatar Charlie e Mia e os leva a uma cabana de pesca pertencente a seu pai. O esconderijo, no entanto, é rapidamente descoberto. Clarice e seus homens cercam o local, levando a um combate intenso. Durante o embate, Ellie — parceira de Walker — surge com outros policiais para revelar a Clarice que Charlie não era culpado.
A luta final
Antes da revelação completa, Clarice pressiona Lawrence a matar Mia para salvar seu filho. Quando a tensão atinge o auge, um dos policiais corruptos tenta atirar nos dois e Lawrence se sacrifica, tomando os tiros no lugar deles. A atitude resgata um último gesto de humanidade, e sua morte gera a redenção final de seu personagem.
Na confusão que se segue, Ching trai Clarice, mata a irmã e tenta exterminar os policiais traidores. Walker, mesmo gravemente ferido, persegue Vincent até um pátio de trens, onde consegue matá-lo, mas à custa de um ferimento fatal.
No último momento, Walker, sangrando, senta-se nos trilhos do trem enquanto observa as viaturas se aproximarem. Ellie o encontra, e ele recusa a oferta de entregar o presente à filha, alegando não querer arruinar o Natal dela. Walker pede que Ellie o prenda, assumindo seus crimes.
A câmera permanece focada em seu rosto, sem revelar se ele está vivo ou não. O final ambíguo deixa em aberto se Walker encontrou a redenção através da morte ou se será julgado e punido pelos seus atos.