Em meio a tantos filmes de terror recentes que não poupam nem os animais de estimação, Bom Menino gerou uma dúvida imediata entre os espectadores: será que o cachorro morre no final?
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A trama acompanha Indy, um retriever da Nova Escócia que se muda com seu dono, Todd, para uma casa isolada no interior. Logo, o animal percebe que há algo profundamente errado naquele lugar. Sombras se movem pelos cantos, portas se abrem sozinhas e ruídos inexplicáveis atormentam as noites dos dois. Vista pelos olhos do cachorro, a história transforma o lar em um verdadeiro labirinto de sustos, onde o perigo parece vir tanto de forças sobrenaturais quanto do próprio comportamento humano.
O filme marca a estreia do diretor Ben Leonberg, que combina horror psicológico com drama emocional. Aos poucos, Bom Menino se torna mais do que uma narrativa de sustos: é uma reflexão sobre lealdade, medo e sobrevivência. Indy tenta proteger Todd a qualquer custo, mesmo quando os limites entre o real e o sobrenatural começam a se dissolver.
Mas afinal, Indy morre?
A resposta é não. Apesar das ameaças e do clima tenso até o último ato, o cachorro sobrevive. Em entrevista à GQ, Leonberg revelou que essa decisão sempre fez parte do roteiro:
“Queríamos que Indy vivesse, porque essa era a conclusão emocional correta da jornada dele. Ele é o verdadeiro herói da história.”
O final, portanto, é de alívio e esperança. Após enfrentar o mal que assombra a casa, o cão sobrevive e o público é deixado com uma sensação agridoce — de terror superado e de vínculo inquebrável entre o homem e seu melhor amigo.
Bom Menino é uma experiência intensa, ideal para quem gosta de thrillers com atmosfera sombria e personagens movidos por emoção genuína. E, felizmente, é um daqueles raros filmes de terror em que o cachorro vive para contar a história.
Bom Menino está em cartaz nos cinemas brasileiros.
