
Ash: Planeta Parasita acompanha Riya, cientista que acorda ferida em uma estação espacial sem memórias e cercada pelos corpos sem vida da tripulação. A partir desse ponto, o filme conduz o público por uma série de reviravoltas que redefinem completamente o que é real, quem é o inimigo e o que de fato aconteceu naquele planeta.
A produção marca a estreia do rapper e produtor Flying Lotus na direção de longas. Com atuações de Eiza González e Aaron Paul, o longa foi lançado no Prime Video em 24 de abril e mistura horror espacial com suspense psicológico, mantendo o mistério até os momentos finais.
Reviravoltas e revelações
Logo no início, Riya acredita que Brion é um sobrevivente da missão. No entanto, à medida que memórias fragmentadas retornam, ela percebe que foi a própria responsável pelas mortes dos colegas. As imagens são acompanhadas por gravações que revelam o contato da equipe com uma forma de vida alienígena no planeta Ash.
Com o avançar da narrativa, a protagonista descobre que o parasita se alojou em seu cérebro através de um ferimento e passou a controlar suas percepções. Brion, na verdade, já estava morto quando ela acordou. Todas as interações com ele foram projeções criadas pela entidade para garantir sua própria sobrevivência.
Para impedir que o organismo escapasse do planeta, Riya decide removê-lo usando uma máquina médica automatizada. O procedimento é bem-sucedido, mas a criatura acaba infectando o corpo do verdadeiro Brion, desencadeando uma sequência de confrontos na estação.
Final explicado
O desfecho apresenta uma batalha entre Riya e a criatura, agora reanimada no corpo do ex-companheiro. Ela utiliza um lança-chamas para destruí-la, aparentemente eliminando a ameaça. No entanto, uma cena pós-créditos mostra a estação orbital contaminada por tentáculos do parasita, indicando que a infecção pode ter se espalhado.
O filme revela que a criatura fazia parte de uma consciência coletiva presente no planeta Ash. Seu objetivo era impedir que humanos ocupassem aquele ambiente, considerado ineficiente para a vida. A estratégia consistia em infiltrar-se no corpo de um sobrevivente e levá-lo de volta à Terra.
Riya mata Kevin e Adhi em legítima defesa, após perceber que estavam sob controle do parasita. Ela também afoga Clarke, enganada pela ilusão de que ela havia sido infectada. As mortes, inicialmente lembradas como atos brutais, ganham novo significado conforme a memória se restabelece.
O longa termina com a possibilidade de uma contaminação mais ampla. Embora Riya tenha sobrevivido, não há garantias de que a criatura tenha sido destruída. A cena final sugere que ela pode ter alcançado a estação orbital e, potencialmente, outros humanos.
Apesar disso, não há confirmação de uma continuação. Ash funciona como uma história autônoma, mas deixa espaço para expansão. Com influências de filmes como O Enigma de Outro Mundo e Invasores de Corpos, a obra se insere no gênero de forma direta, com foco no impacto visual e em cenas de alta tensão.
Ash: Planeta Parasita está disponível para assinantes do Prime Video.