Incoerências

7 coisas na franquia Quarteto Fantástico que não fazem o menor sentido

Há coisas em Quarteto Fantástico que simplesmente não fazem o menor sentido

Momentos em Quarteto Fantástico que desafiam qualquer lógica
Momentos em Quarteto Fantástico que desafiam qualquer lógica

Desde sua estreia nas HQs da Marvel, o Quarteto Fantástico conquistou gerações com a mistura de drama familiar e aventuras cósmicas. Mas quando o assunto é cinema, a história muda completamente. A primeira família da Marvel ainda não ganhou uma adaptação digna nas telonas, e as tentativas anteriores, mesmo com boas intenções, acabaram gerando momentos para lá de questionáveis.

Entre tramas que não se sustentam, decisões de roteiro difíceis de engolir e personagens agindo como se não tivessem noção da própria realidade, é impossível ignorar os furos que povoam os filmes da equipe. Separamos 7 situações que desafiam qualquer lógica e mostram por que o Quarteto Fantástico precisa, urgentemente, de um reboot à altura.

Johnny Storm enfrenta as leis da física e sai andando como se nada tivesse acontecido
Johnny Storm enfrenta as leis da física e sai andando como se nada tivesse acontecido

7. Tocha Humana sobrevive a uma queda da estratosfera

Em O Surfista Prateado (2007), Johnny Storm persegue o alienígena cósmico até os confins da atmosfera. O Surfer o agarra e o arremessa de volta à Terra. Resultado? Johnny simplesmente aterrissa no deserto e sai andando.

Nada de ossos quebrados, concussão ou qualquer ferimento. Só areia. A explicação oficial é que ele conseguiu acionar os poderes antes de tocar o solo. Mas se for assim, o Tocha Humana é praticamente imortal, e isso nunca é mencionado em nenhum outro momento do filme.

A decisão mais sem noção do exército em toda a história do cinema de super-heróis

6. General confia no vilão que quase destruiu Nova York

Outro momento que beira o cômico em o Quarteto Fantástico acontece quando o General Hager, cansado da enrolação de Reed Richards, decide confiar justamente em Doom para localizar o Surfista. Isso depois de Doom causar o caos em Nova York e ser praticamente um terrorista internacional.

Mesmo com vídeos mostrando as intenções duvidosas do vilão, Hager ignora tudo e entrega recursos militares para ele. É o típico caso de “precisamos de um conflito interno”, mas sem se preocupar se faz sentido dentro do enredo.

Se ele pode ressuscitar uma pessoa, por que não salvou o mundo inteiro?
Se ele pode ressuscitar uma pessoa, por que não salvou o mundo inteiro?

5. Surfista revive Sue, mas deixa o resto da humanidade de lado

No clímax de O Surfista Prateado, Sue Storm morre ao proteger o alienígena. Minutos depois, ele a traz de volta à vida com um toque de seus poderes cósmicos. É uma cena bonita, mas que levanta uma pergunta cruel: por que ele não salva mais ninguém?

Milhares de pessoas estavam em risco com a chegada de Galactus. Se o Surfista podia ressuscitar alguém, por que não usou esse poder antes? Parece que a compaixão dele tem endereço certo e se chama roteiro conveniente.

Uma destruição intergaláctica acontece… e ninguém no planeta sente sequer um tremor
Uma destruição intergaláctica acontece… e ninguém no planeta sente sequer um tremor

4. A explosão de Galactus não deixa rastros na Terra

Galactus, que deveria ser uma entidade colossal com poder para devorar planetas, aparece como uma nuvem cósmica… e morre em uma explosão do bem promovida pelo Surfista. Até aí, ok. O problema? Nenhum efeito colateral.

Uma explosão no espaço, a centímetros da atmosfera, não causou terremotos, tsunamis ou ao menos uma ventania. Tudo permanece tranquilo, como se nada tivesse acontecido. A ameaça cósmica mais importante da história do grupo termina como uma brisa no verão.

Sem ar, sem água, sem lógica, mas Doom segue firme e forte no vácuo
Sem ar, sem água, sem lógica, mas Doom segue firme e forte no vácuo

3. Doom sobrevive em um planeta sem comida, água ou ar

Em Quarteto Fantástico (2015), o reboot sombrio da equipe, Doom é deixado para morrer em um planeta alternativo chamado Planeta Zero. E sobrevive. Por meses. Sem comida. Sem água. Sem oxigênio.

Mesmo que o ambiente tenha propriedades desconhecidas, nada justifica essa sobrevivência milagrosa. Fica claro que a intenção era torná-lo mais assustador, mas acaba apenas expondo o absurdo da situação, e o quanto o roteiro está disposto a forçar a barra.

O cérebro do grupo desaparece e deixa seus parceiros sofrendo nas mãos do governo
O cérebro do grupo desaparece e deixa seus parceiros sofrendo nas mãos do governo

2. Reed Richards foge e abandona os amigos

O filme de 2015 tenta ser mais sério e dramático, mas erra justamente no que torna o Quarteto especial: a união. Após o acidente, Reed Richards abandona seus amigos em um centro de pesquisas do governo, sem avisar, sem plano, sem empatia.

Durante um ano, ele desaparece enquanto Ben, Sue e Johnny são tratados como cobaias. A justificativa é que ele estava tentando encontrar uma cura, mas não entra em contato, não ajuda, não mostra arrependimento. Isso não é erro de personagem. É erro de essência.

O gênio do multiverso entrega a própria derrota de bandeja para a Feiticeira Escarlate
O gênio do multiverso entrega a própria derrota de bandeja para a Feiticeira Escarlate

1. Reed é o homem mais inteligente… que não percebe o óbvio

Por fim, uma crítica ao MCU. Em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, o Reed de John Krasinski é apresentado como “o homem mais inteligente do universo”… e comete um erro de principiante.

Ele revela para Wanda como derrotar o Raio Negro, segundos antes dela usar exatamente essa informação para matá-lo. Não é apenas irônico. É triste. Porque mostra como o Quarteto ainda não encontrou respeito nem mesmo em participações especiais.