Ao final de Guerreiras do K-pop, muita coisa foi resolvida, mas outras tantas ficaram sem explicação. A animação da Netflix conseguiu fechar seu primeiro arco com um sentimento de missão cumprida, mas deixou pistas suficientes para alimentar a curiosidade sobre o que pode vir a seguir.
A mitologia que sustenta a trama se mostrou rica e cheia de possibilidades. Desde a origem dos poderes das protagonistas até a organização dos caçadores ao redor do mundo, tudo indica que o universo das guerreiras musicais pode crescer em escala e profundidade.
Listamos abaixo os principais mistérios que uma continuação poderia abordar.
O paradeiro do pai de Rumi
O passado da protagonista ainda é uma das maiores lacunas da trama. Sabemos que sua mãe morreu em seu nascimento e que ela foi criada por Celine, mas o filme nunca revela como a mãe se envolveu com um demônio nem o que aconteceu com ele depois disso.
Como Rumi não está sob o controle de Gwi-ma, diferente dos outros demônios, há indícios de que seu pai poderia ser um personagem chave para novos conflitos. Se ainda estiver vivo, ele pode surgir como aliado ou inimigo, dependendo das alianças que tenha feito no submundo.
O que aconteceu com o irmão de Mira
Enquanto o filme se aprofunda mais no drama de Rumi, as histórias de Mira e Zoey são tratadas com mais sutileza. No entanto, há pistas que sugerem um passado conturbado também para Mira. Em sua introdução, é mencionada uma relação difícil com os pais, mas o irmão mais velho, que aparece em fotos antigas, está ausente do presente.
A ausência dele no clipe de Golden e em momentos importantes da narrativa sugere que algo grave aconteceu, mas o filme não oferece nenhuma explicação. Uma sequência poderia desenvolver essa trama e mostrar o impacto disso na personalidade de Mira.
Gwi-ma pode retornar?
Mesmo derrotado, o grande vilão não parece ter desaparecido por completo. Rumi chega a cortá-lo ao meio, mas o filme evita mostrar se isso foi suficiente para destruí-lo. Considerando a natureza demoníaca da criatura, não seria surpreendente se ele conseguisse se reconstituir no submundo.
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A existência de um vácuo de poder após a queda de Gwi-ma também poderia despertar outros inimigos. Além disso, uma continuação poderia explorar melhor como funciona a hierarquia entre os demônios e revelar se Gwi-ma tinha rivais ou seguidores dispostos a vingar sua derrota.
O destino de Baby e Romance
Durante o clímax, Jinu se sacrifica e outros dois integrantes dos Saja Boys são derrotados em cena. No entanto, Baby e Romance desaparecem sem explicação. Não se sabe se foram mortos, aprisionados ou se conseguiram escapar.
Essa brecha deixa aberta a possibilidade de que eles retornem em uma continuação, seja como aliados em busca de redenção ou como ameaças ainda leais a Gwi-ma. Com mais tempo de tela, esses personagens poderiam ganhar desenvolvimento próprio e enriquecer ainda mais a narrativa.
A consciência do mundo sobre os demônios
Grande parte da história sugere que o mundo não tem plena consciência da existência dos demônios. Os eventos sobrenaturais são tratados como desaparecimentos comuns, e a música das caçadoras parece ser vista apenas como entretenimento.
Com o show final e a batalha contra Gwi-ma sendo transmitida ao vivo, fica a dúvida sobre o quanto o mundo agora sabe sobre a realidade desses seres. Uma sequência pode explorar as consequências disso: mudanças sociais, interesse do governo e a reação dos fãs diante da verdade.
Existem outras bandas caçadoras?
Desde o início, o filme sugere que a função de caçar demônios atravessa gerações. Mas ele nunca revela se existem outros grupos semelhantes em outras partes do mundo. Se a música é uma arma contra o mal, seria natural imaginar que outros estilos também têm representantes nessa luta.
Essa possibilidade abre espaço para uma expansão global da franquia, com novas bandas, novas culturas e diferentes tipos de magia musical. Um segundo filme pode explorar turnês, encontros e rivalidades entre grupos, enriquecendo o universo com novas perspectivas.
