Você já reassistiu a todos os filmes de John Wick e teve aquela sensação estranha de que algo não bate? A saga do lendário Baba Yaga redefiniu o cinema de ação nos últimos anos, mas nem tudo é impecável. Por trás de tiroteios, coreografias e um universo cheio de regras, existem falhas difíceis de ignorar.
Separei 6 realidades duras que saltam aos olhos quando você maratona os filmes de John Wick, e a última pode mudar sua visão sobre o futuro da saga.
6. Os filmes ficaram longos demais
O primeiro John Wick tinha pouco mais de 1h40, direto ao ponto e cheio de impacto. Mas a cada sequência, o tempo de tela foi aumentando até chegar ao quase interminável Capítulo 4, com 2h49.
É claro que os fãs adoram as cenas de ação, mas em alguns momentos parece que o filme se alonga além da conta. Será que esticar tanto realmente deixa a experiência melhor ou dilui a intensidade que tornou o original tão marcante?
5. A cena do metrô é ridícula (mas icônica)
Em John Wick: Capítulo 2, o duelo silencioso entre Wick e Cassian dentro do metrô é divertido, mas completamente absurdo. Os dois trocam tiros com silenciadores em meio a dezenas de passageiros que aparentemente não percebem nada.
É uma daquelas sequências que arrancam risadas pela criatividade, mas deixam qualquer um pensando: como ninguém notou aquilo?
4. A franquia sem Keanu Reeves perde força
Por mais que o universo seja rico, não existe John Wick sem Keanu Reeves. O ator dá vida ao personagem de forma única, com uma mistura de silêncio, dor e brutalidade que nenhum outro poderia entregar.
Quando a franquia tenta caminhar sozinha, como em The Continental ou até no spin-off Ballerina, a ausência de Reeves é sentida imediatamente. Fica claro que a alma da saga é o próprio Baba Yaga.
3. Assassinos são incompetentes demais
É quase um meme: os assassinos que caçam John Wick parecem piores que os Stormtroopers de Star Wars. Não importa quantos atirem, quase ninguém consegue acertar o alvo.
Mesmo quando têm a vantagem, falham miseravelmente. Claro, Wick precisa sobreviver, mas em certos momentos chega a ser engraçado como dezenas de profissionais armados não conseguem derrubar um único homem.
2. A polícia nunca aparece
Um detalhe curioso é que, no universo de John Wick, os policiais parecem ignorar completamente a matança que acontece nas ruas. No primeiro filme até existe uma breve aparição de um policial que finge não ver nada, mas depois disso… nada mais.
Em guerras abertas no meio de Nova York ou até em Paris, nunca há autoridades. Fica a sensação de que o mundo inteiro fecha os olhos para os crimes, o que gera uma estranha incoerência.
1. John Wick é quase um super-herói
No início, John parecia apenas um homem altamente treinado. Mas, com o tempo, ele passou a sobreviver a situações praticamente impossíveis: cair de prédios, resistir a tiroteios intensos e até rolar por intermináveis escadarias sem parar de lutar.
Em alguns momentos, a saga parece se aproximar mais de Velozes e Furiosos do que de um thriller realista. Isso pode ser divertido, mas também tira parte da tensão: será que John Wick realmente corre perigo?
O que isso diz sobre a franquia e o futuro
A grande questão agora é: o que vem depois? O final de John Wick: Capítulo 4 deixou dúvidas sobre a sobrevivência do personagem. Muitos acreditam que ele ainda pode retornar, seja em um quinto filme, seja em participações especiais em futuros spin-offs.
Seja qual for o caminho, uma coisa é certa: John Wick já entrou para a história como um dos maiores ícones do cinema de ação. E talvez sejam justamente essas falhas, exageros, furos e incoerências, que o tornem ainda mais fascinante. Afinal, que outra franquia consegue transformar um simples tiroteio em um espetáculo que prende milhões de fãs ao redor do mundo?