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5 fatos marcantes sobre The Eletric State

Descubra os segredos por trás de The Electric State, a superprodução da Netflix.

The Electric State na Netflix
The Electric State na Netflix

The Electric State finalmente chegou à Netflix, e se você esperava mais um sci-fi genérico, pode se preparar para quebrar a cara. Dirigido pelos irmãos Russo (Vingadores: Ultimato), o filme traz Millie Bobby Brown em um mundo retrofuturista bizarro dos anos 1990, onde robôs fofinhos podem te matar e mascotes de snacks viram líderes revolucionários (sim, você leu certo).

Se você ainda está na dúvida se vale dar o play, separei 5 curiosidades sobre o filme. E sim, tem muita coisa que ninguém te contou.

The Electric State na Netflix

1. O filme mais caro da história da Netflix

Se você achava que a Netflix já tinha torrado dinheiro demais em produções como Alerta Vermelho ou O Projeto Adam, The Electric State chutou a porta e quebrou recordes. Foram US$ 320 milhões jogados nesse projeto, um orçamento que colocaria esse filme no topo da lista dos blockbusters mais caros de todos os tempos.

E sabe o que é mais louco? O dinheiro não foi só para explosões e CGI de primeira linha. A produção precisou reconstruir uma versão alternativa dos anos 90, cheia de outdoors estranhos, tecnologias futuristas com cara de coisa velha e robôs que parecem ter saído de um comercial da Coca-Cola de 1995. O resultado visual? Absurdo de lindo. 

The Electric State

2. Elenco estelar liderado por Millie Bobby Brown e Chris Pratt

A Netflix já percebeu que Millie Bobby Brown é praticamente sinônimo de audiência. Depois de Stranger Things e Enola Holmes, ela agora interpreta Michelle, uma adolescente órfã que cruza os EUA pós-apocalípticos acompanhada de um robô simpático e um ex-soldado vivido por Chris Pratt.

Agora, se você achou essa dupla aleatória, espera até ver o resto do elenco. Stanley Tucci aparece no filme, e todo mundo sabe que se tem Tucci, tem qualidade. Giancarlo Esposito também marca presença, possivelmente entregando mais uma daquelas atuações frias e calculistas que fazem qualquer vilão parecer um gênio do crime.

E a melhor parte? Woody Harrelson e Anthony Mackie dublam robôs! Sim, eles não aparecem em carne e osso, mas suas vozes são a cereja do bolo nesse universo distópico bizarro. E considerando o talento dos dois, dá para esperar que até as máquinas tenham mais carisma do que muito protagonista de filme por aí.

Referência aos anos 90

3. Uma visão única dos anos 1990 com toque futurista

Se você cresceu nos anos 90, provavelmente lembra dos comerciais bizarros, dos computadores gigantes e da moda duvidosa. Agora, imagina misturar tudo isso com uma pegada futurista. Esse é o mundo de The Electric State.

O visual do filme é uma mistura de nostalgia e esquisitice. As cidades são decadentes, os robôs parecem mascotes de lojas de conveniência e tem um quê de Mad Max misturado com um comercial da Pepsi de 1996. É aquele futuro que nunca existiu, mas que parece incrivelmente familiar.

E não foi só estética aleatória: os designers da produção se inspiraram em anúncios publicitários antigos, brinquedos dos anos 80 e até velhos computadores Macintosh para criar o mundo do filme. O resultado? Uma ambientação que faz você sentir que está assistindo a uma fita VHS gravada por cima de um episódio de Arquivo X.

The Electric State – Senhor. Peanut

4. Participação inusitada do Sr. Peanut como líder revolucionário

Agora a coisa fica realmente insana. Entre os vários robôs que aparecem no filme, um deles é ninguém menos que o Sr. Peanut, o famoso mascote da marca de amendoins Planters. Só que em vez de vender snacks, ele agora lidera uma rebelião de máquinas contra a humanidade.

Sério, quem teve essa ideia merece um prêmio. O personagem, dublado por Woody Harrelson, surge como uma figura enigmática, mas logo se revela um dos líderes da resistência robótica. Isso é tão absurdo que parece piada, mas funciona perfeitamente dentro da estética do filme.

E antes que alguém ache que isso foi um daqueles “merchans forçados”, relaxa. Não é que o Sr. Peanut seja só um boneco jogado ali no meio, ele realmente tem um papel na trama, e sua presença adiciona um humor ácido e inesperado. 

The Electric State (graphic novel)

5. Adaptação de uma aclamada graphic novel sueca

Se você ainda não sabia, The Electric State é baseado na graphic novel homônima de Simon Stålenhag, um artista sueco que tem o dom de misturar ficção científica com aquela melancolia escandinava que faz qualquer um refletir sobre a vida.

A história original acompanha uma garota e seu robô atravessando os EUA enquanto testemunham a lenta decadência da humanidade. O tom é sombrio e introspectivo, mas o visual das ilustrações de Stålenhag é o que realmente rouba a cena: robôs gigantes no meio de campos abandonados, cidades tomadas pela tecnologia decadente e aquele clima de “algo deu muito errado, mas ninguém sabe exatamente o quê”.

A adaptação cinematográfica tenta capturar esse mesmo espírito, mas com um toque de blockbuster. Se conseguiu? Bom, isso vai depender de quem assiste. Mas uma coisa é certa: a estética do filme faz jus ao trabalho do autor, trazendo aquela sensação de um futuro que parece nostálgico e apavorante ao mesmo tempo.

The Eletric State

Vale a pena assistir The Electric State?

Se você curte sci-fi com um toque de esquisitice, personagens marcantes e um mundo visualmente incrível, então, sim, vale muito a pena. Além de ser um dos filmes mais caros da Netflix, ele tem um conceito diferenciado e momentos que vão te deixar pensando depois que os créditos subirem.

Agora, se você não tem paciência para filmes que misturam ação com um ritmo mais contemplativo, talvez essa não seja a melhor escolha. Mas se a ideia de ver robôs carismáticos, um mascote revolucionário e um visual que parece uma viagem psicodélica pelos anos 90 te agrada, The Electric State definitivamente merece um lugar na sua lista.

The Electric State, onde o futuro tem cara de anos 90, está te esperando na Netflix.

 
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