Enquanto os fãs aguardam ansiosamente a chegada oficial dos X-Men ao MCU, um nome que quase ninguém lembra pode ser a peça mais importante de todas. Ele não tem garras de adamantium, não controla o tempo, nem tem asas metálicas, mas sua mente é um campo de batalha capaz de reescrever a realidade. Seu nome? David Haller, mais conhecido como Legião.
Você talvez se lembre dele pela série da FX, mas a verdade é que nem a televisão conseguiu mostrar todo o potencial desse personagem. Legião é um mutante com habilidades tão fora da curva que poderia vencer o Superman com facilidade. Isso mesmo: vencer o Superman. E não, isso não é exagero. Se o MCU quiser realmente ousar, está mais do que na hora de tirar esse personagem da sombra e colocá-lo no centro da próxima revolução mutante.
Legião é um mutante nível Ômega com poderes praticamente ilimitados
O que faz Legião ser tão poderoso não é apenas sua habilidade de voar, mudar de forma ou viajar por dimensões. Ele tem algo ainda mais assustador: a capacidade de criar novos poderes espontaneamente. A cada nova personalidade que se manifesta em sua mente, um novo poder nasce. E ele tem mais de mil personalidades.
David Haller sofre de transtorno dissociativo de identidade, e cada uma dessas identidades carrega habilidades únicas. Algumas podem manipular fogo, outras absorver almas, e há aquelas que distorcem o tempo ou apagam realidades. É como se ele fosse uma centena de heróis e vilões ao mesmo tempo, mudando de forma, intenção e capacidade conforme a situação.
Um personagem que não controla seus poderes e por isso é tão perigoso
O que torna Legião ainda mais interessante é justamente o que o torna imprevisível: ele não tem controle completo sobre suas habilidades. Em um segundo ele pode salvar o mundo, no outro, destruir tudo à sua volta sem querer. Isso porque suas personalidades muitas vezes brigam entre si, tornando sua mente um verdadeiro campo de guerra.
Essa instabilidade o coloca num ponto raro no mundo dos super-heróis: ele é absurdamente forte, mas vulnerável por dentro. Essa dualidade dá espaço para histórias profundas, dramáticas e imprevisíveis. É exatamente o tipo de personagem que o público moderno quer ver no cinema, alguém que, apesar do poder absoluto, carrega um peso emocional e psicológico real.
Filho do Professor Xavier, Legião tem um passado trágico digno de cinema
Como se tudo isso não bastasse, David é filho do Professor Charles Xavier, fundador dos X-Men. Mas diferente de muitos outros filhos de heróis, ele cresceu sem saber quem era seu pai. E quando descobriu, a relação foi tudo menos fácil. Imagina descobrir que seu pai é o líder dos mutantes, mas que nunca esteve presente quando você mais precisava?
O trauma de infância de Legião é pesado: ele sobreviveu a um ataque terrorista que matou seu padrinho e, sem querer, destruiu a mente dos agressores. Foi ali que seus poderes se manifestaram.
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A partir disso, ele começou a absorver consciências e criar novas personalidades, perdendo o controle da própria identidade. Essa bagagem emocional é densa o bastante para sustentar uma trilogia inteira no MCU, com espaço de sobra para explorar temas como identidade, saúde mental e redenção.
Legião já causou um apocalipse e pode fazer o mesmo no MCU
Legião não é apenas um mutante poderoso e trágico. Ele já foi responsável por criar um apocalipse. Em uma tentativa de ajudar seu pai a alcançar a paz entre humanos e mutantes, ele viajou no tempo para matar Magneto. Só que as coisas saíram do controle, e quem morreu foi Xavier. O resultado? Um futuro completamente distorcido, conhecido como A Era do Apocalipse.
Essa história é perfeita para ser adaptada ao MCU. Não só pela escala épica, mas porque ela já começa com uma tragédia causada por boas intenções, o tipo de enredo que prende o público do começo ao fim.
Legião tem o potencial de ser tanto o vilão quanto o herói dessa nova fase do universo Marvel, o que o tornaria uma adição muito mais complexa do que qualquer personagem já visto até agora.
Legião pode derrotar o Superman, mas continua sendo humano
É fácil olhar para o conjunto de poderes de Legião e pensar: “ele é overpower”. Mas a verdade é que ele continua vulnerável, e isso o diferencia de personagens como o próprio Superman. Legião pode falhar. Pode surtar. Pode perder o controle no pior momento possível. E isso faz com que cada vitória dele pareça merecida.
Enquanto Superman é muitas vezes criticado por ser bom demais, previsível demais, David Haller é caos puro. Um personagem que nunca vem com garantia de final feliz. E é justamente essa instabilidade que mantém o público interessado. Ele pode ser o maior aliado ou o pior inimigo, dependendo de qual voz em sua mente vencer.
A Marvel já tem tudo pronto para trazer Legião de volta
A série Legião, exibida entre 2017 e 2019, foi um experimento visual e narrativo ousado. Nela, o personagem foi interpretado por Dan Stevens, que recentemente disse estar disposto a voltar ao papel: “Eu amei aquele personagem. Se quiserem trazer de volta, estou dentro.”
Outros personagens de séries antigas da Marvel já foram integrados ao MCU, como o Demolidor de Charlie Cox. E Legião pode muito bem ser o próximo. O visual já está definido. O tom já foi testado. O potencial narrativo é gigantesco. Só falta a Marvel ter coragem de colocá-lo onde ele merece: no centro do reboot dos X-Men.
