Robert Redford, um dos maiores nomes de Hollywood, morreu nesta terça (16) aos 89 anos, em sua casa em Sundance, Utah, cercado pela família. A informação foi confirmada por sua representante, Cindi Berger, que pediu privacidade em nome dos parentes.
Ator, diretor e produtor, Redford marcou gerações com filmes como Butch Cassidy and the Sundance Kid, Golpe de Mestre, Todos os Homens do Presidente e Out of Africa. Em 1980, ganhou o Oscar de Melhor Diretor por Gente como a Gente e, no ano seguinte, fundou o Festival de Cinema de Sundance, que transformaria o cinema independente americano.
No auge de sua carreira, entre os anos 1970 e 1980, foi um dos maiores astros de bilheteria, conhecido tanto por sua beleza icônica quanto pela escolha de papéis complexos e, muitas vezes, contrários ao estereótipo do galã. Além de atuar, também se destacou como ativista ambiental e apoiador de novas gerações de cineastas.
Entre seus últimos trabalhos, estão The Old Man & the Gun (2018), a série Dark Winds como produtor executivo, e uma participação em Vingadores: Ultimato (2019). Em 2013, brilhou no drama quase sem falas Até o Fim, de J.C. Chandor, elogiado pela crítica.
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Nascido em 1936, na Califórnia, Redford começou a carreira nos palcos de Nova York e em séries de TV antes de conquistar Hollywood. Trabalhou em parceria com grandes nomes como Paul Newman, Jane Fonda, Sydney Pollack e Barbra Streisand, consolidando uma filmografia que unia sucesso comercial e relevância artística.
Com o Festival de Sundance, abriu portas para cineastas independentes e ajudou a moldar uma nova era do cinema. Seu legado vai além da tela: um artista comprometido com causas sociais e ambientais, que usou sua fama para desafiar o sistema e criar novos caminhos para o cinema mundial.
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