O catálogo da Netflix está simplesmente irresistível para quem ama anime. Entre novas estreias e clássicos que voltaram a bombar, novembro traz opções para todos os gosto. Mas cuidado, alguns desses títulos vão te deixar emocionalmente destruído.

Dorohedoro
Quem diria que um anime sobre um homem com cabeça de réptil conquistaria tanta gente? Dorohedoro é o caos perfeito: um mundo podre, humor ácido e ação grotesca. A jornada de Caiman para descobrir quem o amaldiçoou é uma mistura de mistério e insanidade.
Criado pelo estúdio MAPPA, o mesmo de Jujutsu Kaisen, esse anime mostra o quanto o CGI pode funcionar quando bem usado. Aqui, o bizarro é arte e cada episódio te deixa com a sensação de que nada mais vai te surpreender… até o próximo minuto.

O Verão em que Hikaru Morreu
O Verão em que Hikaru Morreu é o tipo de anime que não grita medo, mas sussurra. E isso é ainda mais perturbador. A história acompanha Yoshiki, que tenta lidar com o fato de que seu melhor amigo, e talvez seu primeiro amor, voltou… diferente.
A história mistura drama adolescente, luto e horror, criando um clima de desconforto constante. É aquele tipo de história que te deixa preso sem saber se quer chorar, fugir ou entender o que acabou de ver.

Meu Casamento Feliz
Se você acha que animes de romance são todos iguais, Meu Casamento Feliz vai te provar o contrário. A protagonista, Miyo, foi criada em um lar abusivo e acredita que jamais será amada, até conhecer Kiyoka, um homem temido por todos, mas com o coração mais humano do que parece.
É o tipo de história que te desmonta aos poucos. A cada episódio, a relação dos dois cresce como uma flor num campo de cinzas. E o toque de fantasia torna tudo ainda mais encantador, com uma trilha sonora digna de filme de época.

Devilman Crybaby
Devilman Crybaby é uma montanha-russa que não poupa ninguém. Criado pelo genial estúdio Science SARU, o anime transforma o mangá de Go Nagai em uma experiência psicodélica sobre o pior e o melhor da humanidade.
Violento, poético e devastador, ele mistura música eletrônica pulsante com cenas que parecem delírios. Akira e Ryo são dois lados de uma mesma tragédia, e o final… bem, é o tipo de episódio que te deixa em silêncio olhando para o nada.

Violet Evergarden
Da delicadeza ao colapso emocional: Violet Evergarden é uma das obras mais bonitas já feitas em animação japonesa. O estúdio Kyoto Animation entrega visuais absurdos, mas é a carga emocional que destrói o coração.
Violet, uma ex-soldada, aprende a escrever cartas para outros, mas, no fundo, está tentando entender os próprios sentimentos. Cada episódio é uma ferida aberta costurada com poesia e nostalgia.

Dungeon Meshi
Dungeon Meshi é exatamente o que parece: um anime sobre heróis que cozinham monstros para sobreviver em um calabouço. Só que, no meio das piadas, surge uma das narrativas mais criativas e carismáticas da Netflix.
O estúdio Trigger transforma o absurdo em charme. Entre uma receita e outra, o grupo tenta resgatar Falin, devorada por um dragão vermelho, e é aí que a série mistura aventura com emoção genuína.

Blue Box
Blue Box é aquele anime que te faz lembrar da adolescência, dos amores não correspondidos e das pequenas vitórias que pareciam o fim do mundo. Taiki se apaixona por Chinatsu, e o destino, ou o azar, faz os dois morarem juntos.
Com ambientação esportiva e um ritmo delicado, o anime lembra clássicos como Your Lie in April e Kimi ni Todoke. A diferença é que Blue Box aposta no realismo emocional: aqui, os silêncios dizem mais do que as palavras.

Monster
Monster é a prova de que anime também pode ser um thriller digno de Hitchcock. O Dr. Tenma salva a vida de um garoto, e esse garoto cresce para se tornar um assassino em série. O dilema moral que se segue é puro cinema.
Com atmosfera densa e roteiro afiado, a série levanta questões sobre culpa, justiça e livre-arbítrio. E, sinceramente, poucos animes conseguem ser tão humanos e assustadores ao mesmo tempo.

Cyberpunk: Mercenários
Para fechar com chave de ouro, Cyberpunk: Mercenários é simplesmente o anime que definiu uma geração. A adaptação do jogo Cyberpunk 2077 é visualmente explosiva, emocionalmente brutal e impossível de largar.
David e Lucy vivem o romance mais trágico do universo neon de Night City. A cada episódio, o ritmo frenético e a estética vibrante te puxam para um abismo de adrenalina e melancolia.

