Mesmo os fãs mais fervorosos de anime sabem que nem tudo o que vem do Japão é uma obra-prima. Para cada Attack on Titan ou Death Note, há uma dúzia de títulos que parecem testes de paciência.
A seguir, listamos 6 animes que você deveria evitar a todo custo. Não importa o quanto você ame isekai, shonen, seinen ou comédias nonsense: essas produções simplesmente não valem o seu tempo.
The Way of the Househusband
A ideia parecia promissora: um ex-yakuza trocando a vida de crimes pela de dono de casa dedicado, em situações absurdamente engraçadas. Mas o que era para ser uma comédia com traços únicos virou uma verdadeira decepção em movimento, ou melhor, sem movimento. Literalmente.
A adaptação de The Way of the Househusband usa uma técnica que mais parece um slide show, com quadros quase estáticos e pouquíssima fluidez. A tentativa de reproduzir o estilo do mangá fracassou, tornando a experiência visual estranha e desanimadora. Para quem busca boas risadas e animação de verdade, o mangá ainda é a melhor opção.
Oreimo
Poucos animes conseguiram gerar tanta polêmica quanto Oreimo, e com razão. A premissa já começa estranha: uma adolescente fissurada por jogos eróticos protagoniza uma trama ao lado do próprio irmão, com quem desenvolve um laço nada fraternal. Sim, você leu certo.
Mesmo que fosse possível relevar esse aspecto (e não é), a série ainda apresenta personagens insuportáveis e um roteiro que força situações bizarras só para chocar. Kirino, a protagonista, é uma das figuras mais irritantes da história dos animes, e a conclusão da trama só piora tudo. O incômodo é garantido, o entretenimento nem tanto.
Platinum End
Criado pelos mesmos autores de Death Note, Platinum End chegou com altas expectativas, e foi exatamente aí que tudo começou a dar errado. A série tenta abordar temas sérios como suicídio, fé e valor da vida humana, mas faz isso de forma rasa, confusa e, por vezes, ofensiva.
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O protagonista é um dos mais apáticos já vistos, os anjos são caricatos demais, e os vilões beiram o ridículo. O que deveria ser um anime provocativo se torna um amontoado de clichês e diálogos vazios. Para quem esperava um novo Light Yagami, Platinum End é como morder alumínio achando que era chocolate.
Tokyo Ghoul
O mangá de Tokyo Ghoul é intenso, sombrio e cheio de nuances emocionais. Já o anime… bom, ele tenta. E falha. A primeira temporada até engana bem, com uma abertura icônica e uma ambientação promissora. Mas bastam alguns episódios para perceber que a adaptação está indo para um lugar sem volta, e não é bom.
A história sofre cortes bruscos, personagens são mal explorados, e decisões importantes do mangá são ignoradas ou alteradas. A sensação é de ver um resumo apressado de algo muito mais rico, o que compromete completamente a experiência. Quem realmente quer conhecer Tokyo Ghoul deve ir direto à obra original.
My Isekai Life
Isekais genéricos já são quase um subgênero à parte, mas My Isekai Life consegue se destacar… pela falta de qualquer traço de personalidade. O protagonista é superpoderoso, os desafios são resolvidos com um estalar de dedos e os diálogos são tão mornos quanto café de ontem.
A série não chega a ser ofensiva, mas também não oferece nada de novo. É o típico anime que você assiste esperando alguma virada interessante, e tudo que recebe é um desfile de clichês reciclados. No fim, parece mais uma simulação de isekai do que uma história com alma.
Os Sete Pecados Capitais
Quando estreou, Os Sete Pecados Capitais prometia ser o novo queridinho do público shonen. E até conseguiu… por um tempo. Mas à medida que as temporadas avançaram, a qualidade despencou de um jeito absurdo, com animação travada e mal feita.
As cenas de luta, antes vibrantes, passaram a parecer rascunhos inacabados. O enredo também perdeu força, e o carisma dos personagens já não sustentava mais a série. É triste ver uma obra com tanto potencial virar meme, mas no caso de Os Sete Pecados Capitais, é totalmente compreensível.