Suits L.A. não é a série derivada que os fãs de Suits estavam esperando - veja por quê

Quando um spin-off de uma série de sucesso é anunciado, a esperança é de algo que respeite o material original, mas que também tenha identidade própria. Afinal, reviver um universo querido pelo público pode ser empolgante, mas também um grande desafio. Foi assim com Suits L.A., que prometia trazer a mesma pegada envolvente de Suits, mas com uma nova abordagem no mundo do direito. No entanto, o que foi entregue até agora levanta dúvidas se essa nova série realmente consegue se sustentar.

Disponível na Netflix, a série original se tornou uma das mais populares do gênero, conquistando fãs com seus personagens carismáticos e diálogos afiados. A produção tinha um ritmo acelerado, personagens bem definidos e um senso de estilo que ajudava a construir sua identidade. Por isso, qualquer tentativa de continuar essa história carrega uma expectativa natural.

O problema que Suits L.A apresentou em seus primeiros episódios é justamente esse. O novo spin-off parece indeciso entre homenagear a série original e encontrar seu próprio caminho, resultando em uma experiência que não satisfaz nem um lado e nem outro.

Suits L.A. é ambientada em um escritório de advocacia em Los Angeles, deixando para trás Nova York e as disputas corporativas de alto nível. No entanto, a nova localização não impede que a série carregue uma sensação constante de déjà vu.

Um novo começo com velhas sombras

O protagonista Ted Black, interpretado por Stephen Amell, é um advogado brilhante e confiante, mas a comparação inevitável com Harvey Specter evidencia suas limitações. Enquanto Gabriel Macht deu ao personagem original uma presença magnética, Amell ainda não conseguiu imprimir a mesma intensidade.

Outro problema é que os roteiristas replicaram vários traços da série original sem que isso parecesse natural. Ted tem um relacionamento complicado com um membro da família, assim como Harvey. Seu assistente, Roslyn, tem uma dinâmica que lembra muito a de Harvey e Donna, mas sem o mesmo carisma. Até a estrutura dos episódios se assemelha bastante à original, o que pode agradar alguns, mas também reforça a sensação de que a série está presa no passado.

A personagem Erica Rollins, vivida por Lex Scott Davis, se destaca como uma das mais promissoras. Sua história de ascensão dentro do mundo jurídico tem um apelo contemporâneo, e sua dinâmica com Ted oferece um dos pontos mais interessantes da trama. No entanto, sua ascensão acontece de maneira um tanto forçada, e seu relacionamento profissional ainda precisa ser melhor trabalhado para que não pareça apenas uma tentativa apressada de dar profundidade à história.

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