Por que Divertida Mente 3 pode ser o filme mais polêmico da Pixar

A Pixar sempre soube mexer com as nossas emoções, mas parece que com Divertida Mente 3 as coisas podem se tornar ainda mais intensas.  Depois do enorme sucesso de Divertida Mente 2, o estúdio deve continuar acompanhando Riley em sua jornada de amadurecimento, e isso pode colocar a franquia em um terreno delicado.  A razão? Amor, identidade e uma decisão que promete gerar discussões acaloradas.

A evolução da protagonista tem sido um dos grandes trunfos da franquia.  No primeiro filme, acompanhamos sua infância e os desafios emocionais que surgiram com a mudança de cidade.  No segundo, entramos na adolescência e exploramos a complexidade de suas novas emoções.  Agora, o próximo passo é quase inevitável: o primeiro amor.

O próximo passo na vida de  Riley: o amor

No universo de Divertida Mente, o romance já deu sinais de existir.  No primeiro filme, Riley tinha um “namorado imaginário”, e no segundo, suas paixões ficaram guardadas em um canto da mente. Com isso, é quase certo que Divertida Mente 3 traga essa fase para o centro da trama.  Mas a grande questão é: quem será o objeto de sua paixão?

Aqui é onde a situação se complica. Desde o lançamento de Divertida Mente 2, surgiram teorias de que Riley poderia ser queer.  A relação dela com Val, capitã do time de hockey, foi vista por muitos como um indicativo de uma futura revelação LGBTQ+.

O dilema que pode dividir opiniões

Se a Pixar decidir confirmar isso no terceiro filme, Riley se tornaria a primeira protagonista abertamente gay de um longa-metragem da Disney/Pixar, o que seria um marco histórico. No entanto, essa decisão também traria uma onda de polêmicas.  A Disney já enfrentou dificuldades em mercados internacionais por conta de personagens LGBTQ+, com cenas sendo cortadas ou filmes sendo banidos.

O mesmo poderia acontecer com Divertida Mente 3, prejudicando sua bilheteria global. Por outro lado, se a Pixar decidir tornar Riley heterossexual, também enfrentará críticas. Muitas pessoas consideram que a empresa está “cozinhando” essa revelação LGBTQ+ sem nunca confirmá-la, o que pode ser interpretado como uma tática de sugerir diversidade sem assumir um compromisso real com a representação.

Independentemente do caminho escolhido, a Pixar está em uma encruzilhada. Evitar o tema seria uma solução segura, mas também uma grande perda narrativa.  A franquia sempre explorou as emoções humanas de maneira honesta e emocionante, e ignorar um dos sentimentos mais universais, o amor, soaria como uma omissão calculada.

A Pixar precisa tomar uma decisão

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