Crítica

Casamentos Cruzados é o retorno das comédias românticas que precisávamos (ou quase isso)

Casamentos Cruzados é o retorno das comédias românticas que precisávamos (ou quase isso)

Comédias românticas sempre fizeram com que o cinema se tornasse muito mais leve. Engana-se quem pensa que elas são uma criação atual, e apesar do grande destaque entre os anos de 1990 e 2010, o gênero foi consolidado ainda nos primórdios do cinema. E ainda que muita gente acredite que esse tipo de filme tenha decaído nos últimos anos, Casamentos Cruzados pode ser o retorno das comédias que todos precisavam.

Apesar de uma trama simples e com seus devidos clichês, é inegável que o filme tem um carisma que há muito tempo não era visto. De um lado temos Margot (Reese Witherspoon), uma produtora de sucesso que deseja dar a melhor festa de casamento para sua irmã Neve (Meredith Hagner). Do outro lado, Jim (Will Ferrell) é um pai solteiro que criou Jenni (Geraldine Viswanathan) após a morte de sua esposa, e está determinado a dar a melhor cerimônia para sua filha. Mas é claro que tudo está destinado a mudar quando ambos os casamentos são marcados para o mesmo dia, no mesmo lugar.

A partir dessa premissa, o casamento dará lugar para inúmeros acontecimentos absurdos, que trazem o melhor da comédia de Witherspoon e Ferrell. Desde planos “infalíveis” que dão errado, até uma luta com um crocodilo, o longa se torna uma verdadeira festa de cenas absurdas – e que, de certa forma, retratam grande parte das festas de casamento da vida real.

A química entre os protagonistas

Mesmo com situações bizarras e uma dupla de protagonistas fantástica, um dos pontos negativos é, talvez, o excesso de coadjuvantes e suas tramas nada interessantes. Desnecessários e um tanto pedantes, o longa apresenta algumas quebras de ritmo por causa da extensa inserção de novos personagens que não precisariam estar ali.

Por outro lado, se os coadjuvantes acabam sendo um peso na trama, somos fisgados desde o início por protagonistas insanos e extremamente divertidos. A química entre Witherspoon e Ferrell é primorosa, e faz com que o enredo se torne leve e cativante a medida que os dois surgem em tela.

Entre situações hilárias e atuações divertidas, Casamentos Cruzados pode ser considerado como um respiro para o gênero, principalmente por apostar na insanidade em alguns momentos. Afinal, qual casamento não é um pouco insano?

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