Prime Video lança suspense agonizante de M. Night Shyamalan sobre fim do mundo

Nos primeiros minutos de Batem à Porta, M. Night Shyamalan convida o espectador a um cenário sereno que rapidamente dá lugar a uma atmosfera claustrofóbica e perturbadora.  Em uma cabana isolada no meio da floresta, Eric (Ben Aldridge), Andrew (Jonathan Groff) e sua filha Wen (Kristen Cui) buscam descanso em meio à tranquilidade da natureza e o que deveria ser um refúgio perfeito se transforma em um pesadelo com a chegada inesperada de quatro desconhecidos, liderados por Leonard (Dave Bautista).

O filme, que acaba de estrear no Prime Video, é inspirado no livro O Chalé no Fim do Mundo, de Paul Tremblay, e apresenta um dilema moral angustiante.  Shyamalan utiliza essa premissa para explorar o lado mais sombrio das escolhas humanas, criando uma tensão constante que não dá trégua ao público.

A trama se desenvolve de maneira direta, sem perder tempo com apresentações prolongadas. Wen, enquanto explora a mata, encontra Leonard, um homem de aparência imponente, mas de comportamento aparentemente gentil.

A chegada dos invasores e a tensão crescente

A chegada de seus três companheiros – Redmond , Sabrina  e Adriane – revela que o grupo tem uma missão específica e que acreditam que a família precisa fazer um sacrifício inimaginável para salvar a humanidade de um apocalipse iminente. Eric e Andrew, inicialmente incrédulos, recusam-se a cooperar, mas acontecimentos estranhos e catastróficos começam a validar a narrativa dos invasores.  A tensão aumenta a cada negativa do casal, resultando em decisões drásticas que desafiam a sanidade e as crenças dos personagens.

Esse cenário de incerteza é o principal combustível do suspense que Shyamalan tão bem conduz, fazendo o espectador questionar o que é real e o que é fruto do delírio coletivo.  Diferente de produções anteriores mais grandiosas, como Depois da Terra e O Último Mestre do Ar, nesse filme o diretor encontra sua força no minimalismo, como no início de sua carreira com O Sexto Sentido e Sinais.

Batem à Porta funciona como um thriller psicológico eficiente ao focar em poucos personagens e um cenário limitado.  A cabana, que serve como palco para a narrativa, torna-se um mundo isolado onde a tensão aumenta drasticamente pela proximidade entre sequestradores e reféns.

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