Passado sombrio

Teoria perturbadora sobre Os Anéis de Poder vai mudar a forma como você vê O Hobbit

E se o mago mais dócil da Terra-média escondesse um passado sombrio?

Teoria perturbadora sobre Os Anéis de Poder vai mudar a forma como você vê O Hobbit

Desde a primeira temporada, Os Anéis de Poder tem deixado os fãs obcecados com um mistério: quem é, afinal, o Mago Negro que surge nas sombras da Segunda Era? Agora, uma nova teoria promete virar de cabeça para baixo tudo o que acreditávamos saber, inclusive sobre O Hobbit e seu mago mais esquecido, Radagast, o Castanho.

O enigma do Mago Negro: quem ele realmente é?

Desde a primeira temporada, Os Anéis de Poder constrói seus mistérios com paciência quase tolkieniana. No início, a dúvida girava em torno de quem era Sauron disfarçado.

Depois, a segunda temporada transferiu a curiosidade para o Estranho, que acabou se revelando Gandalf. Agora, toda a atenção se volta para o Mago Negro, um personagem poderoso, violento e ainda sem nome.

Nos episódios mais recentes, foi confirmado que ele é um Istar, ou seja, um dos cinco magos enviados pelos Valar para equilibrar o poder de Sauron. Isso abre três possibilidades: Saruman, um dos Magos Azuis ou Radagast. E é aqui que a teoria mais sombria ganha força.

Por que Radagast seria o Mago Negro?

Primeiro, é preciso lembrar que Radagast sempre foi uma figura enigmática na obra de Tolkien. Nos livros e nos filmes, ele aparece como um mago distraído, quase inofensivo, apaixonado por animais e pelas florestas. Mas Tolkien nunca contou toda a sua história, e é justamente nesse vazio que Os Anéis de Poder pode estar construindo algo muito maior.

Se o Mago Negro for Radagast, a série estaria mostrando sua queda e redenção, revelando um passado em que ele cedeu à tentação do poder e à influência de Morgoth, o primeiro senhor das trevas. Em outras palavras, o Radagast gentil que conhecemos em O Hobbit seria alguém que carrega culpa e arrependimento de um passado terrível.

O que essa teoria muda em O Hobbit e em O Senhor dos Anéis

Se o Mago Negro for mesmo Radagast, O Hobbit deixa de ser apenas uma aventura leve e passa a carregar um peso moral muito mais denso. Cada gesto bondoso de Radagast ganharia um novo significado, não mais apenas inocência, mas tentativa de reparar os erros do passado.

Imagine rever as cenas em que ele ajuda Gandalf e protege criaturas da floresta sabendo que, séculos antes, ele havia se aliado às trevas. A amizade entre os dois magos se tornaria ainda mais simbólica: Gandalf seria não apenas um aliado, mas o responsável por trazê-lo de volta “à luz”.

Essa teoria também mudaria a percepção sobre os magos em geral. Até hoje, o público via Saruman como o único corrompido. Mas se Radagast também tivesse experimentado a sombra, isso revelaria um padrão: nenhum dos Istari está livre da tentação. A bondade, nesse caso, seria fruto da superação da própria escuridão, um tema profundamente tolkieniano.