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Impossible Creatures: Disney fecha acordo milionário para adaptar saga apontada como o novo Harry Potter

Sucesso literário mundial, saga de Katherine Rundell já vendeu mais de 4 milhões de cópias e terá a própria autora assinando os roteiros das adaptações para o cinema

Criaturas Impossíveis
Criaturas Impossíveis

A Disney venceu uma disputa milionária pelos direitos de adaptação da série Criaturas Impossíveis, da escritora britânica Katherine Rundell. O acordo, segundo o site Deadline, gira em torno de sete dígitos e inclui os dois primeiros volumes da saga, Impossible Creatures (2023) e The Poison King (2025). A própria autora será responsável pelos roteiros das adaptações.

Publicada em 2023, Criaturas Impossíveis já vendeu mais de 4 milhões de cópias e foi recebida como uma das obras infantis mais promissoras dos últimos anos, tendo sido vista por muitos como uma potencial sucessora de Harry Potter. A história acompanha Christopher, um garoto que descobre o arquipélago mágico de Gilmouria — um conjunto de ilhas não mapeadas habitadas por criaturas encantadas. Lá, ele conhece Mal, e juntos embarcam em uma jornada para descobrir o que está drenando a magia do lugar e ameaçando a sobrevivência desses seres.

Com mais três livros planejados, a saga de Rundell deve se tornar uma das principais apostas da Disney no gênero de fantasia infantojuvenil. O acordo reacende o interesse do estúdio em construir uma nova franquia literária de sucesso, algo que o mercado tem buscado desde o fenômeno Harry Potter no início dos anos 2000.

Graças a Criaturas Impossíveis, Katherine Rundell se tornou a primeira autora infantil britânica desde J.K. Rowling a alcançar simultaneamente o primeiro lugar nas listas de livros infantis mais vendidos do Reino Unido e dos Estados Unidos. Seus livros já ultrapassaram a marca de quatro milhões de cópias vendidas em todo o mundo, e em 2024 ela foi premiada como “Autora do Ano” e “Livro Infantil do Ano” no The British Book Awards.

Nova série de Harry Potter na Max
Nova série de Harry Potter na Max

Série de Harry Potter

Enquanto Criaturas Impossíveis não sai do papel, o universo do bruxo criado por J.K. Rowling vai ganhar nova vida na televisão. A HBO confirmou a produção de uma série de Harry Potter, que promete adaptar fielmente os sete livros originais ao longo de várias temporadas. O projeto, uma das maiores apostas da Warner Bros. Discovery para os próximos anos, tem estreia prevista para 2027.

Uma nova adaptação para uma nova geração

Anunciada oficialmente em 2023, a série marcará um reboot completo da saga, com novos atores e uma abordagem mais fiel aos livros. Cada temporada adaptará um volume da obra de Rowling, o que permitirá expandir tramas e personagens que ficaram de fora dos filmes.

A HBO e a Warner Bros. Television estão por trás da produção, em parceria com a Brontë Film & TV (empresa de J.K. Rowling) e a Heyday Films, que também produziu os longas originais. A autora participará como produtora executiva, mas seu envolvimento criativo será limitado.

Elenco e bastidores

O elenco será completamente renovado. Entre os nomes já confirmados estão Dominic McLaughlin como Harry Potter, Arabella Stanton como Hermione Granger e Alastair Stout como Ron Weasley.

Nos papéis adultos, o elenco traz:

  • John Lithgow como Alvo Dumbledore
  • Janet McTeer como Minerva McGonagall
  • Paapa Essiedu como Severo Snape
  • Nick Frost como Rúbeo Hagrid

A série de Harry Potter será comandada por Francesca Gardiner, roteirista de Succession e His Dark Materials, enquanto a direção ficará a cargo de Mark Mylod, de Game of Thrones. As gravações estão acontecendo neste momento nos estúdios da Warner em Leavesden, no Reino Unido — o mesmo local usado nos filmes originais.

Estrutura e cronograma

O plano da HBO é produzir sete temporadas, cobrindo toda a jornada de Harry em Hogwarts. O projeto deve se estender por cerca de dez anos, com o objetivo de criar uma narrativa coesa e completa.

A primeira temporada, baseada em Harry Potter e a Pedra Filosofal, deve estrear em 2027 na HBO e HBO Max, trazendo uma estética mais sombria e detalhista, segundo fontes próximas à produção.