O terceiro episódio da nova temporada de Pacificador marca o ponto de virada mais importante do universo DC desde que James Gunn assumiu o comando da franquia. O episódio, que já está disponível no streaming, revela uma série de reviravoltas que não só definem o futuro do personagem, como também fazem um ajuste oficial na continuidade.
Logo nos primeiros minutos, o episódio já promove um retcon significativo, alterando contextos estabelecidos anteriormente e reconfigurando a relação entre Harcourt e Rick Flag, tudo isso enquanto explora as consequências diretas da decisão de Christopher Smith de cruzar para um universo alternativo e se envolver com uma versão diferente de Harcourt.
A viagem ao multiverso e a volta para casa
No segundo episódio, Smith opta por permanecer no universo alternativo onde conhece uma versão diferente de Harcourt. A escolha parecia definitiva, mas o novo capítulo mostra que o herói decide retornar para sua dimensão original após ser visto como um verdadeiro ícone no universo paralelo.
A experiência de ser admirado, de ter uma conexão emocional com alguém e de agir como um verdadeiro herói acaba despertando nele o desejo de resolver os assuntos pendentes em casa antes de seguir em frente.
Sua volta, no entanto, acontece no pior momento possível: agentes da ARGUS estavam prestes a invadir sua casa para investigar um pico de energia interdimensional causado justamente por sua viagem. A chegada de Smith reacende o alerta da organização, iniciando uma nova perseguição ao herói e ao seu fiel companheiro Eagly.
Rick Flag está de volta (em dose dupla)
O retorno mais inesperado do episódio é o de Rick Flag Jr., interpretado novamente por Joel Kinnaman. Embora o personagem tenha sido morto por Pacificador em O Esquadrão Suicida, sua aparição acontece tanto em um flashback de três anos, quanto em uma versão do universo alternativo. A revelação de que Flag estava envolvido romanticamente com Harcourt antes de morrer justifica a resistência dela em se aproximar de Smith.
No flashback, descobrimos que Flag mantinha um relacionamento com Harcourt, enquanto ainda estava com June Moon (a Magia). Isso reconfigura toda a dinâmica emocional entre Harcourt e Smith: para ela, Smith não foi apenas o homem que matou um colega de equipe, ele tirou a vida de seu melhor amigo e amante.
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Além disso, o Rick Flag da realidade alternativa é introduzido com um tom bem mais cômico, contrastando com a versão séria e intensa do personagem no DCEU. Essa nova versão está viva e é descrita como o namorado da Harcourt daquele universo, sendo mencionado anteriormente como um “jarhead”, termo usado de forma pejorativa pelo irmão de Smith.
Michael Rooker entra para o elenco
Além de Joel Kinnaman, outro rosto familiar do DCEU retorna à franquia. Michael Rooker, que interpretou Savant em O Esquadrão Suicida, está de volta como Red St. Wild, o maior caçador de águias do mundo. O personagem surge como parte da equipe da ARGUS enviada para neutralizar Eagly, que já causou baixas consideráveis em missões anteriores.
Diferente de Kinnaman, Rooker não revive seu antigo personagem e também não interpreta uma versão alternativa. Red St. Wild é uma figura inédita, mas carrega consigo o humor ácido e a energia caótica que costumam acompanhar os papéis de Rooker nos projetos de James Gunn. Sua introdução promete novos embates e aumenta a tensão para o próximo episódio.
Pacificador é o elo entre dois universos
Ao colocar em cena personagens tanto do antigo DCEU quanto do novo DCU, Pacificador assume um papel inédito como elo narrativo entre duas fases distintas da franquia.
A série usa o conceito de multiverso como ferramenta de reestruturação e, ao mesmo tempo, como catalisador de histórias mais ousadas, independentes e emocionalmente complexas.
Além disso, Pacificador é oficialmente a única produção a integrar os dois universos, servindo como ponte entre o que foi feito no DCEU e a nova proposta de James Gunn para o DCU.
