O Clube do Crime das Quintas-Feiras, adaptação do best-seller de Richard Osman, chegou à Netflix e acompanha um grupo improvável de detetives amadores que se reúne toda semana para analisar casos antigos, mas acaba envolvido em uma série de assassinatos que mudam o destino de todos em Cooper’s Chase, uma luxuosa comunidade de aposentados.
O final da produção amarra diversas pontas e responde às principais perguntas, revelando a verdade por trás de cada morte, expondo segredos do passado e definindo o futuro do clube e do condomínio. A seguir, explicamos todos os detalhes.
Quem matou Tony Curran e por quê
A morte de Tony Curran, co-proprietário de Cooper’s Chase, parecia apontar inicialmente para Ian Ventham, seu sócio, que tinha motivos claros para eliminar o parceiro. Ian queria vender o terreno para lucrar com a construção de apartamentos de luxo, mas Tony se opunha à ideia. Apesar da suspeita, a linha do tempo do crime desmonta essa teoria.
O verdadeiro responsável é Bogdan, o empreiteiro contratado por Ian. Desesperado por recuperar o passaporte da mãe, que vivia na Polônia, Bogdan invadiu a casa de Tony em busca do documento confiscado. Os dois entraram em confronto, e, em legítima defesa, Bogdan acabou matando Tony. A revelação choca o grupo, mas também expõe um esquema ilegal envolvendo os donos de Cooper’s Chase.
O mistério por trás da morte de Ian Ventham
Mesmo após o caso de Tony ser esclarecido, uma nova tragédia acontece: Ian Ventham é assassinado em público durante um protesto contra a destruição do cemitério local. A morte ocorre por envenenamento com uma dose fatal de fentanil aplicada discretamente na multidão.
O responsável pelo crime é John, marido de Penny, uma das fundadoras do clube. Penny, antes de sofrer um derrame, escondia um segredo sombrio: no passado, ela matou Terry Mercer, namorado de Angela Hughes, vítima de um assassinato em 1973. Com os planos de Ian para escavar o cemitério, o corpo de Terry poderia vir à tona, revelando a verdade. Para proteger a esposa e evitar que seu crime fosse descoberto, John decide eliminar Ian.
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Angela Hughes e o caso do passado
O assassinato de Angela Hughes, investigado pelo clube desde o início, é o fio condutor da trama. Na época, o namorado dela, Terry Mercer, afirmava ter visto um homem mascarado fugindo do local, mas evidências médicas mostravam que a jovem morreu por um ferimento de faca, não pela queda.
Penny, então policial, percebeu as inconsistências no relato e concluiu que Terry era o verdadeiro assassino. Para evitar que ele escapasse impune, ela o matou e, com a ajuda de John, enterrou o corpo no cemitério de Cooper’s Chase. Esse segredo, guardado por décadas, ameaça vir à tona quando Ian decide escavar a área.
Quando a verdade sobre Terry e Ian vem à tona, John e Penny ficam sem saída. Incapazes de enfrentar as consequências legais e temendo a separação, John decide administrar uma dose de fentanil para si e para a esposa, que está debilitada por um derrame. O casal morre junto, encerrando um ciclo de segredos e lealdade que atravessou décadas.
Cooper’s Chase é salvo
Com a morte de Ian e Tony, as ações do condomínio ficam sob o controle de Bobby Tanner, um ex-criminoso envolvido em um esquema de exploração de imigrantes ilegais. No entanto, Elizabeth descobre o paradeiro dele e usa essa informação para negociar a liberdade do local.
Bobby concorda em vender Cooper’s Chase a preço de mercado, e a compradora é Joanna, filha de Joyce, que assume a propriedade para garantir a preservação da comunidade. Assim, os moradores mantêm suas casas e o clube segue vivo para futuras investigações.
O Clube do Crime das Quintas-Feiras termina resolvendo os segredos que ameaçavam Cooper’s Chase, mas deixa em aberto o potencial para novas aventuras do grupo mais inusitado de detetives amadores da Netflix.
