Se você ficou impactado com o desfecho de Round 6, provavelmente está em busca de algo que mantenha o clima de tensão e imprevisibilidade no ar. A série sul-coreana mexeu com o público ao transformar jogos infantis em armadilhas mortais, expondo os extremos do comportamento humano diante do desespero.
Agora que a série chegou ao fim, abre-se espaço para explorar outras produções que seguem caminhos parecidos, seja na forma como constroem a tensão, nas críticas sociais embutidas ou no uso de jogos e competições com regras cruéis.
A seguir, indicamos cinco séries que podem preencher o vazio deixado por Round 6.
The 8 Show
Também da Coreia do Sul, The 8 Show chegou à Netflix com uma proposta que lembra bastante a de Round 6, mas com um ritmo mais cadenciado e foco psicológico.
Na história, oito pessoas são trancadas em um prédio dividido em oito andares, cada um com um participante. Quanto mais tempo passam lá dentro, mais dinheiro acumulam.
Parece simples, mas o sistema de regras e o confinamento forçado revelam aos poucos a verdadeira natureza de cada um, gerando conflitos e alianças perigosas.
The 8 Show aposta menos em ação e mais no suspense e nas entrelinhas, tornando-se uma ótima alternativa para quem gostou da crítica social embutida em Round 6.
Alice in Borderland
Quem procura algo mais dinâmico e com jogos de vida ou morte intensos vai encontrar em Alice in Borderland uma escolha certeira.
A série japonesa, disponível na Netflix, mergulha em um cenário onde Tóquio parece ter sido esvaziada, e os poucos sobreviventes são obrigados a competir em jogos mortais para continuar vivos.
Cada desafio exige não só habilidades físicas, mas também raciocínio estratégico, com regras que mudam constantemente e colocam os personagens em risco constante.
A série tem duas temporadas que exploram diferentes fases do jogo e da evolução dos personagens, o que mantém o interesse do início ao fim.
3%
A produção brasileira 3% original Netflix, foi pioneira em trazer um enredo que mistura distopia e desigualdade social.
Na trama, jovens de uma sociedade dividida entre a pobreza extrema e um lugar utópico conhecido como Maralto são submetidos a um processo seletivo rigoroso para terem a chance de mudar de vida. Apenas 3% dos candidatos conseguem passar.
Com uma estética minimalista e foco nos dilemas éticos, a série oferece uma leitura bastante crítica das estruturas sociais e econômicas. É ideal para quem quer acompanhar personagens sendo colocados à prova constantemente.
Panic
Lançada pela Prime Video, Panic se passa em uma pequena cidade americana onde, todos os anos, adolescentes do último ano do ensino médio participam de um jogo secreto e perigoso.
O prêmio é uma grande quantia em dinheiro e a chance de escapar de uma vida sem perspectivas. A cada rodada, os desafios se tornam mais intensos e a linha entre coragem e imprudência começa a desaparecer.
Panic traz uma abordagem mais voltada ao suspense juvenil, mas não deixa de entregar momentos tensos e reflexões sobre o peso das escolhas individuais. A série também trabalha bem a tensão psicológica e o impacto das decisões no grupo.
Hellbound
Outra novidade da Netflix, Hellbound aposta em uma combinação de crítica social, tensão e fantasia sombria. A história começa quando criaturas sobrenaturais passam a caçar pessoas marcadas para morrer, anunciando publicamente o momento da morte.
A série coreana mistura elementos de horror e thriller para discutir temas como fanatismo, justiça e manipulação da fé. Hellbound é indicada para quem gostou das reflexões mais profundas que Round 6 trouxe sobre o comportamento humano em situações extremas.
Essas cinco séries exploram diferentes facetas de uma mesma ideia. Seja em jogos, sistemas distópicos ou rituais sombrios, todas apresentam realidades em que as escolhas têm consequências brutais e cada passo pode ser o último.