The Walking Dead ficou conhecido por transformar a morte em algo quase banal, onde qualquer personagem podia morrer a qualquer momento, e muitos morreram. Mas no meio desse apocalipse de sangue e zumbis, um personagem acumulou um recorde que poucos notaram, mas que nenhum outro conseguiu bater.
Rick Grimes, o ex-xerife que virou líder de sobreviventes, detém o título de personagem com mais mortes humanas em toda a franquia. Sim, nem mesmo o temido Negan chegou tão longe. Mas o que torna esse recorde tão impressionante? E por que isso revela tanto sobre a jornada de Rick? Prepare-se para descobrir.
Rick Grimes eliminou os maiores vilões da série
Se você acha que Rick foi só mais um sobrevivente tentando proteger os seus, pense de novo. Ao longo de suas nove temporadas, Rick foi responsável por matar os principais antagonistas da série, um feito que nenhum outro personagem alcançou. Ao todo, ele eliminou quatro vilões centrais, incluindo líderes de grupos perigosíssimos e assassinos cruéis.
Tudo começou com Shane, seu ex-melhor amigo e rival direto pela liderança do grupo… e pelo coração de Lori. Rick o matou em um confronto direto, sabendo que Shane planejava fazer o mesmo. Depois veio Joe, líder dos Claimers, que ameaçou violentar Carl. Rick não hesitou: rasgou a garganta do homem com os dentes.
A lista continua com Gareth, o canibal de Terminus, brutalmente morto por Rick em uma igreja, e Pete, o médico abusivo de Alexandria, executado diante de todos. Esses assassinatos marcaram uma virada no personagem, ele deixou de lado qualquer moral pré-apocalíptica e passou a agir com frieza quando necessário.
As mortes continuaram com antagonistas secundários
Mas Rick não parou nos vilões principais. Ele também acumulou um número impressionante de mortes entre antagonistas secundários. Ao todo, foram 19. De membros de comunidades hostis a criminosos oportunistas, Rick sempre foi o primeiro a puxar o gatilho, ou a usar uma faca, uma machadinha, ou até mesmo os dentes, se fosse o caso.
Nomes como Dave, Tony, Tomas, Lou, Dan e Alex fazem parte dessa lista. A cada nova ameaça, Rick tomava a frente, mesmo quando o risco pessoal era enorme. Em muitos casos, ele matou para proteger Carl ou Judith, o que só reforça sua determinação como pai e líder. Rick era um sobrevivente, sim, mas era também um guerreiro, e isso fez dele o personagem mais letal da franquia.
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Ele continuou matando mesmo fora da série principal
Quem pensou que Rick desapareceu após ser resgatado por Jadis estava muito enganado. No spin-off The Walking Dead: The Ones Who Live, ele continua sua missão, e sua matança. A série mostra Rick enfrentando a Civic Republic Military (CRM), onde ele acaba matando o Major General Beale, o principal antagonista da minissérie. E não para por aí: Rick também mata Jadis, que se transforma em uma vilã secundária no spin-off.
Essas mortes mostram que Rick não perdeu sua essência mesmo após anos fora do radar. Ele continuou lutando, sobrevivendo e, quando necessário, eliminando qualquer um que representasse uma ameaça. Enquanto muitos personagens de The Walking Dead se perdiam ou mudavam de rumo, Rick se manteve fiel à sua missão: proteger os seus a qualquer custo.
Nem Negan, Daryl ou Carol chegaram tão longe
Negan talvez seja o nome mais lembrado quando se fala em mortes em The Walking Dead. Afinal, ele assassinou Glenn e Abraham cruelmente. Mas mesmo com todo o sangue em suas mãos, Negan não matou tantos humanos em tela quanto Rick. Além disso, Rick teve o controle da situação ao poupar a vida de Negan no final da oitava temporada, mostrando que ele tinha poder até mesmo quando decidiu não matar.
Daryl também tem um histórico violento, com mortes importantes como a de Officer Dawn e de Gregory. Carol, por sua vez, chocou ao matar Lizzie e executar outros personagens quando achava necessário. Mas nenhum deles tem o mesmo número de antagonistas mortos pelas próprias mãos. Rick se destaca por seu senso de justiça implacável e sua coragem de tomar decisões que ninguém mais tomaria.
Rick representa o coração sombrio da série
A trajetória de Rick é, em muitos sentidos, a espinha dorsal de The Walking Dead. Ele começou como um homem perdido no apocalipse e terminou como alguém moldado pelo caos, pronto para tomar decisões impensáveis. Sua evolução reflete o tom da série: um mundo onde a linha entre certo e errado foi apagada, e onde matar é, muitas vezes, a única escolha.
O mais impressionante é que, mesmo com esse histórico de sangue, Rick continua sendo visto como um herói. Isso revela a complexidade do universo de The Walking Dead, onde moralidade é relativa e sobrevivência justifica quase tudo. Rick não é apenas um sobrevivente: ele é o símbolo de um mundo onde o instinto de proteção transforma pessoas comuns em máquinas de guerra.
