Depois de três filmes eletrizantes, a franquia Sonic – O Filme conquistou o público com seu humor afiado, ação acelerada e, claro, Jim Carrey como o icônico Dr. Robotnik. No entanto, com o final de Sonic 3 apontando para a morte do vilão, surge uma pergunta inevitável: como continuar sem o maior antagonista da saga? Pior: como seguir sem o próprio Carrey, que deu alma ao personagem?
É impossível negar o impacto que Jim Carrey teve na franquia. Desde sua estreia em 2020, o ator foi peça-chave para o sucesso dos filmes, que só aumentaram a bilheteria e a aprovação do público a cada novo lançamento. Ainda assim, Sonic 4 parece pronto para seguir outro caminho, e talvez já tenha deixado pistas do próximo grande vilão. A grande questão é: estamos prontos para ele?
O substituto ideal de Robotnik já existe nos games
Quem conhece os jogos do Sonic sabe que o universo da franquia vai muito além de Ivo Robotnik. Existe um personagem em especial que poderia manter o legado do vilão vivo, ou melhor, ainda mais perigoso. Estamos falando de Eggman Nega, uma versão futura e cruel do Doutor Robotnik que promete levar o caos a outro nível.
Eggman Nega é descendente direto de Robotnik e, diferentemente de seu ancestral, não mostra nenhum sinal de redenção. Se Robotnik foi capaz de se sacrificar no final de Sonic 3, Nega explodiria provavelmente o planeta sem piscar.
Ele não quer só dominar o mundo, ele quer destruí-lo por pura diversão. Isso faria dele um substituto perfeito, capaz de ampliar o perigo e manter o carisma, principalmente se interpretado novamente por Jim Carrey.
Jim Carrey pode continuar na franquia, mesmo com a morte de Ivo
Mesmo aposentado, Jim Carrey sempre deixou claro que tem um carinho especial pelos filmes do Sonic. E Sonic 3 soube aproveitar isso muito bem: além de interpretar Robotnik, Carrey também viveu Gerald Robotnik, o avô do vilão. Foi uma jogada inteligente que abre espaço para o ator continuar na franquia, interpretando outra versão da mesma linhagem.
Eggman Nega, inclusive, compartilha traços físicos e de personalidade com Robotnik, o que tornaria natural o retorno de Carrey ao papel. Seria uma forma criativa e orgânica de manter o ator na franquia, sem apagar o impacto emocional da morte de Ivo no terceiro filme.
O pós-créditos de Sonic 3 já deu a dica que ninguém percebeu
A cena pós-créditos de Sonic 3 deixou os fãs eufóricos com a aparição de Metal Sonic, um dos vilões mais perigosos da franquia. Mas o detalhe mais interessante está no modo como o robô surge: ajoelhado, envolto em um clarão de luz. Uma clara homenagem à chegada do T-800 no clássico O Exterminador do Futuro.
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Essa referência não está ali por acaso. Assim como o T-800, Metal Sonic pode ter vindo do futuro, o que se encaixa perfeitamente com a origem de Eggman Nega. Em vez de Ivo, seria Nega o responsável pela criação do robô. Isso não apenas explicaria a aparição de Metal Sonic, como também abriria caminho para uma trama com viagens no tempo e um novo vilão à altura.
Eggman Nega pode ser o cérebro por trás de Metal Sonic
Nos jogos, Metal Sonic foi criado por Robotnik. Mas o universo cinematográfico pode reescrever essa origem de forma ainda mais interessante. E se, na verdade, Eggman Nega for o criador de Metal Sonic, enviando-o ao passado para acabar com o ouriço azul antes que ele vire uma ameaça?
Esse enredo acrescentaria camadas à história e permitiria que Sonic 4 abordasse temas mais sombrios, com um vilão que vê os humanos como meros brinquedos e não tem qualquer interesse em redenção. Seria uma virada ousada, mas coerente com a nova fase da franquiam mais madura, ambiciosa e aberta a riscos.
A franquia precisa manter o ritmo e Carrey pode ser a chave
Os números não mentem: a cada filme, a franquia Sonic só cresce. O primeiro longa arrecadou pouco mais de US$ 300 milhões. O segundo, ultrapassou os US$ 400 milhões. Já o terceiro bateu quase meio bilhão de dólares e cravou 85% de aprovação da crítica. Isso tudo com Jim Carrey como fio condutor.
Tirar Carrey de cena definitivamente pode parecer ousado, mas também arriscado demais. O público se acostumou a vê-lo como parte essencial da narrativa. Eggman Nega pode ser a solução perfeita: manter Carrey em cena, sem desfazer a importância da morte de Ivo em Sonic 3. Uma transição bem-feita entre gerações, respeitando o passado e abrindo espaço para o futuro.
Amy Rose, Team Sonic e novos vilões: a nova era está começando
A chegada de Amy Rose e a formação definitiva do Team Sonic indicam uma mudança de foco nos próximos filmes. O ouriço azul não estará mais sozinho, e o grupo está pronto para enfrentar ameaças cada vez maiores. Nesse novo cenário, faz todo o sentido que um vilão mais letal, como Eggman Nega, entre em cena.
Enquanto o público se despede de Robotnik, Sonic 4 pode marcar o início de um novo ciclo, com mais personagens, tramas complexas e vilões que realmente colocam o mundo em risco. A franquia já provou que pode surpreender. Agora, só falta dar o próximo passo com coragem e criatividade.
