Rua do Medo: Rainha do Baile foi lançado na semana passada na Netflix. Baseado no livro de 1992 de Stine, o filme acompanha a temporada do baile de formatura na Shadyside High, e quando o grupo de garotas da escola está ocupado com suas habituais campanhas doces e cruéis pela coroa, algo sinistro começa a acontecer. Mas quando uma corajosa forasteira é inesperadamente nomeada para a corte, e as outras garotas começam a desaparecer misteriosamente, a turma de 88 de repente se vê em uma noite de baile infernal.
O longa parece ser um filme independente à franquia. Isso porque, apesar de se conectar um pouco à história principal, o novo filme ignora completamente alguns eventos de Rua do Medo: 1978, o mais intenso e impactante da série até agora.
Rua do Medo: Rainha do Baile ignora o massacre de 1978
No filme 1978, aconteceu um dos eventos mais impactantes de toda a franquia: o Massacre do Acampamento Asa Noturna. Esse evento aterrorizante, cometido por um Tommy Slater possuído, foi brevemente introduzido no novo filme, com um pôster servindo como memorial às mortes. No entanto, esse acontecimento teria deixado uma sombra ainda maior sobre Shadyside.
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O problema é que em Rua do Medo: Rainha do Baile, um dos policiais comenta que o novo massacre “É pior que ’78”, o que ignora a potência do Massacre da Asa Noturna, que teria deixado um impacto mais angustiante em 1988, ano em que Rainha do Baile é ambientado, vale lembrar.
Embora o final de Rainha do Baile sugira que personagens como Nancy Falconer possam ter tido conexões com aquele massacre, ou com a família Goode em geral, não é dado muita atenção a isso. Sendo assim, Rainha do Baile pouco se esforça para abordar as consequências do massacre de 1978, o que teria proporcionado uma conexão emocional mais profunda com os personagens do novo filme.
Rua do Medo: Rainha do Baile está disponível na Netflix, bem como os filmes anteriores.
