Entenda

A Fonte da Juventude, do Apple TV+, tem o mesmo problema do filme de Uncharted

Novo filme de Guy Ritchie não agradou a crítica

A Fonte da Juventude
A Fonte da Juventude

Geralmente, as histórias sobre tesouros perdidos fascinam e prendem a atenção do público, como Indiana Jones e A Lenda do Tesouro Perdido.

Mas isso não acontece com A Fonte da Juventude, de Guy Ritchie, filme lançado no dia 23 de maio no catálogo da Apple TV+, que acompanha dois irmãos distantes (John Krasinski e a vencedora do Oscar Natalie Portman), que se unem para uma missão global em busca da mitológica Fonte da Juventude. Eles precisam usar seus conhecimentos em história para desvendar pistas em uma aventura épica que mudará suas vidas – e possivelmente os levará à imortalidade.

Filme da Sony é inspirado em popular título
Uncharted

A recepção de A Fonte da Juventude e de Uncharted

Com um elenco estelar, a história de A Fonte da Juventude tem potencial para ser boa, mas infelizmente é mal executada, o que torna pouco convincentes os motivos pelos quais a dupla aventureira estaria interessada na Fonte. Isso somado à falta de emoção, suspense que uma boa e velha história de tesouros perdidos deve ter, o que não acontece no filme de Ritchie, que não consegue tirar proveito da sua narrativa de aventura.

Outros pontos a se destacarem é que o filme não tem interesse em explorar outras histórias a não ser os passados ​​frágeis de Luke e Charlotte ou da sede espontânea de poder do antagonista. O longa também não dá destaque à misteriosa organização que protege a Fonte. Logo, o roteiro de A Fonte de Juventude carece de inúmeros problemas estruturais, o que é provado pela sua avaliação no Rotten Tomatoes, alcançando 36% da crítica especializada, até o momento.

A Fonte da Juventude teve uma recepção parecida com Uncharted, lançado em 2022 pela Sony, que adapta a série de videogames homônima e serve como base para entendermos o problema do filme estrelado por Krasinski. O fato é que ambos os filmes não conseguem capturar a emoção e a magia de uma caça ao tesouro, tampouco são divertidos e inovadores, pelo contrário, apresentam uma fórmula genérica. A abordagem que ambos os filmes fazem dos clichês do gênero é pouco inspirada quanto suas cenas de ação inertes.

A Fonte da Juventude provoca uma possível sequência

Ao final de A Fonte da Juventude, os irmãos Esme e Luke dão a entender que partirão para uma nova aventura, que deve girar em torno de outro artefato histórico perdido. Esse gancho deixa uma abertura para uma possível sequência, mas que terá uma tarefa árdua e difícil em consertar os erros de seu antecessor, tornando a saga da busca por tesouros perdidos mais emocionante e eficaz. Caso aprovada, a sequência contará com um elenco talentoso, além da perspectiva de ser filmada em locações incríveis.

Mas nem mesmo as locações conseguiram salvar o primeiro filme A Fonte da Juventude, que apresenta cenas na belíssima Biblioteca Nacional da Áustria. Isso é decepcionante, pois o roteiro não sabe aproveitar desses incríveis locais para construir uma narrativa empolgante. Sendo assim, A Fonte da Juventude se consagra como um filme que tem potencial, mas não sabe usar os clichês do gênero a seu favor.

A Fonte da Juventude está disponível no Apple TV+. Enquanto isso, Uncharted está disponível na Netflix.

 

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