A Netflix tem investido fortemente na produção de filmes e conquistado destaque com títulos de grande sucesso, muitos dos quais foram premiados e elogiados pela crítica. Produções como May December, O Irlandês (The Irishman) e Os 7 de Chicago (The Trial of the Chicago 7) receberam aclamação por sua qualidade artística e narrativa. Além disso, obras como Ataque dos Cães (The Power of the Dog), História de um Casamento (Marriage Story) e ROMA chegaram ao Oscar, consolidando a presença da plataforma no cenário cinematográfico mundial.
A Netflix foi o primeiro grande serviço de streaming a romper a barreira do entretenimento televisivo e se inserir com força no cinema tradicional. Desde então, tem oferecido não apenas produções populares, mas também filmes com conteúdo profundo, reflexivo e artisticamente ambicioso. Sua capacidade de atrair diretores renomados e criar experiências cinematográficas únicas reforça sua posição como uma das forças mais influentes da indústria audiovisual contemporânea.
Apesar do prestígio conquistado, nem todos os filmes da Netflix alcançam o mesmo nível de qualidade. Muitos lançamentos originais da plataforma são duramente criticados por público e crítica, gerando reações negativas nas redes sociais. Em alguns casos, a má recepção causa surpresa, considerando o vasto orçamento e os recursos que a empresa possui para investir em suas produções.
Essas críticas se refletem nas baixas pontuações que alguns filmes recebem em plataformas especializadas, como Rotten Tomatoes e IMDb. Embora essas avaliações possam parecer exageradas à primeira vista, muitos espectadores, após assistirem aos filmes, acabam concordando com o julgamento. Isso mostra que, mesmo com todo o poder que possui, a Netflix ainda enfrenta desafios para manter um padrão consistente de qualidade em seu vasto catálogo.
Embora a atriz Ana de Armas tenha recebido uma indicação ao Oscar por sua atuação em Blonde, essa foi praticamente a única associação positiva ao filme. Baseado no romance homônimo de Joyce Carol Oates, Blonde apresenta um retrato ficcional e dramatizado da conturbada vida de Marilyn Monroe, ícone dos anos 1950. Apesar de exibir qualidades técnicas notáveis, o conteúdo do longa é profundamente perturbador e, por vezes, prejudicial.
Estrelado por Ava Michelle, revelada em Dance Moms, pela estrela pop Sabrina Carpenter e por Griffin Gluck, conhecido por Middle School: The Worst Years of My Life, Crush à Altura parecia ter todos os ingredientes para se tornar o novo queridinho do público adolescente. No entanto, uma combinação de enredo raso, humor mal executado e um final excessivamente clichê fez com que o filme ganhasse fama por ser “hilariantemente ruim”.
Apesar de seguir a fórmula clássica do drama adolescente, a série sofreu críticas por seu humor forçado, ritmo irregular e diálogos pouco naturais. O terceiro filme, em particular, foi apontado como o ponto mais fraco da trilogia, com um final considerado apressado e mal executado. Em vez de entregar uma conclusão satisfatória, a produção encerra a história de maneira morna, desperdiçando o que restava das expectativas do público.