Se você é fã da franquia Velozes e Furiosos, já deve estar acostumado com carros tunados, cenas absurdamente explosivas e reviravoltas que desafiam as leis da física. Mas tem uma coisa que ninguém esperava: o último filme da saga está quebrando um recorde que nenhum estúdio gostaria de ter no currículo.
Originalmente previsto para abril de 2025, Velozes e Furiosos 11 foi adiado devido às greves em Hollywood em 2023, com a produção ficando travada e só agora, segundo Vin Diesel, as gravações começaram de verdade. Com isso, o filme só deve chegar aos cinemas em junho de 2026. Isso significa um intervalo de 37 meses desde o lançamento de Velozes e Furiosos X, algo totalmente fora do padrão para a saga.
Acredite se quiser: essa será a maior distância entre dois filmes da franquia Velozes e Furiosos desde o já distante ano de 2006. Até então, o maior intervalo registrado havia sido entre +Velozes +Furiosos (2003) e Desafio em Tóquio (2006), com 36 meses entre eles.
Desde então, a Universal manteve uma frequência mais apertada, com lançamentos a cada dois ou três anos no máximo. Até o spin-off Hobbs e Shaw seguiu esse ritmo, estreando apenas dois anos após Velozes e Furiosos 8. Agora, com essa quebra de padrão, o estúdio arrisca algo mais sério do que um simples recorde de tempo: o desgaste da marca.
Afinal, estamos falando de uma franquia que já passou dos 20 anos e que, por mais que ainda seja querida, também enfrenta sinais de cansaço, tanto nas críticas quanto no envolvimento do público. E vamos combinar: manter o hype aceso por três anos inteiros, com uma história que ficou em aberto no final do último filme, não vai ser tarefa fácil.
O problema fica ainda mais evidente quando lembramos que Velozes e Furiosos X foi vendido como a primeira parte de um final dividido em dois filmes. Isso mesmo: um grand finale em estilo Hollywood, com direito a nostalgia, retornos inesperados e muita correria com nitro. Vin Diesel chegou a dizer que essa conclusão levaria a franquia de volta às suas raízes, algo que, por si só, já deixou os fãs nostálgicos animados.
Mas aí veio a greve, o silêncio nos bastidores e agora esse atraso gigantesco. Com uma espera tão longa entre as partes de um mesmo final, a narrativa pode perder força, o público pode esquecer detalhes importantes da trama e, pior, perder o interesse. Afinal, em três anos muita coisa muda: novos filmes surgem, tendências se transformam e até o algoritmo das redes sociais pode enterrar o hype.