Depois de Will Smith e sua esposa, Jada Pinkett Smith, já terem confirmado seus boicotes ao Oscar 2016, o ator voltou a se manifestar em relação a polêmica #OscarTãoBranco, criada pela falta de diversidade racial entre os indicados deste ano, e comentada até mesmo pelo presidente dos EUA.
“Estamos regredindo em termos de separatismo, de desarmonia racial e religiosa, e essa não é a Hollywood em que quero viver. A Imagem que Hollywood deveria passar era de diversidade, de um futuro colorido. Se essa imagem estiver limitada, estaremos limitando a imaginação da população. Não é uma questão de ‘nós’ e ‘eles’, diz respeito a todos nós. A única razão da repercussão ter sido tão grande está no fato de ter soado para todos como uma regressão”, desabafou.
“Nunca fiz escolhas pensando em prêmios”, continuou. “Acredito que a diversidade seja o super-poder da América. Acho que é o que faz do nosso país grande e especial”, concluiu Smith, que teve sua elogiada atuação no drama Um Homem Entre Gigantes esnobada pela Academia.
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Depois de tanta polêmica e ameaças de boicote geradas pela falta de diversidade entre os indicados deste ano, as mudanças no Oscar estão vindo. A Academia anunciou recentemente uma reformulação em suas regras para aumentar a diversidade racial entre seus membros e indicados. Entre as medidas a serem adotadas, o dobro do número de mulheres e pessoas de outras etnias entre os membros do conselho até 2020 – leia mais.
Pelo segundo ano consecutivo, todos os 20 atores indicados às categorias principais são brancos, e apenas um dos diretores indicados, o mexico Alejandro G. Iñárritu (O Regresso), não é caucasiano.
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2016 é o ano do cinema de ação no Oscar. Filmes do gênero como Mad Max: Estrada da Fúria, Star Wars: O Despertar da Força, O Regresso e Perdido em Marte dominaram as categorias técnicas – leia mais.
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A entrega dos prêmios acontecerá em 28 de fevereiro, em cerimônia apresentada por Chris Rock, que substituirá Neil Patrick Harris no comando da maior festa do cinema.
