Críticas

Crítica | Magic Mike XXL

Faça como os personagens Mike (Channing Tatum, de Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo e O Destino de Júpiter), Big Dick Richie (Joe Manganiello, da extinta série True Blood), Tarzan (Kevin Nash, de Rock of Ages: O Filme, O Justiceiro e lutador profissional), Tito (Adam Rodriguez, da série CSI: Miami) e Ken (Matt Bomer, da série White Collar e do telefilme The Normal Heart): dispa-se. Neste caso, do preconceito com relação ao filme Magic Mike XXL.

Com produção executiva de Steven Soderbergh, diretor do primeiro filme, Magic Mike 2 é dirigido por quem era o produtor no anterior, Gregory Jacobs. Ele é assistente de direção e segundo diretor de inúmeros filmes de sucesso, como todos da franquia Onze Homens e Um Segredo. O roteiro deste segundo filme também é de Reid Carolin. A história desta continuação se passa três anos depois do stripper personagem de Channing Tatum ter abandonado o grupo conhecido como Os Reis de Tampa, quando estes resolveram se instalar em Dallas, Texas. Porém, Mike tem uma surpresa quando recebe uma ligação e descobre que parte do grupo está de volta à cidade de Tampa.

Cada um do grupo, agora sem o mestre de cerimônias, Dallas, interpretado no primeiro filme por Matthew McConaughey, do que restou dos Reis de Tampa, quer agora partir para uma nova aventura na vida, mas não sem antes fazer uma despedida a altura da fama e prestigio de que tinham como strippers. O personagem de Channing não resiste à ideia quando os reencontra e resolve embarcar com a antiga turma para participar desta despedida em uma convenção de strippers – sim, uma convenção de strippers – em Myrtle Beach, Carolina do Sul. Nessa viagem de despedida, eles reencontram alguns amigos e amigas do passado e tem ajuda de novas amizades, principalmente, coloridas.

O roteiro de Reid Carolin parece querer exaltar através deste grupo diferente de amigos a importância da amizade e de se reunir com eles para se divertirem juntos com que o gostam de fazer. Tanto que todos os atores e atrizes estão muito à vontade em seus papéis. A história do filme não tem nada muito de surpreendente ou de profundo. É, como foi dito acima, para entreter as plateias de cinema. Porém, nada há nada de errado nisso. A sétima arte também é para isto e este filme satisfaz bem o quê foi proposto.

Como não poderia deixar de ser, por se tratar de uma história de dançarinos e strippers, o que comanda este filme conjuntamente com o texto é a trilha sonora. As músicas que são usadas nas cenas de show e nas passagens da história foram muito bem escolhidas. Ainda rola de soltarem a voz, os personagens Ken, de Matt Bomer, e Andre (Donald Glover, da série Community). Um porém nesta produção que pode desagradar à muitas espectadoras e, claro, espectadores também, é que os atores principais – Channing Tatum, Joe Manganiello, Kevin Nash, Matt Bomer e Adam Rodriguez – não ficam tanto tempo com pouca roupa, ao contrário do filme anterior. O que poderá desapontar muitos que gostariam de vê-los por mais tempo em tanguinhas mínimas.

Além da exaltação do círculo de amigos, outros aspectos são levantados. É dado um recado, por exemplo, aos homens para que cuidem e preocupem-se com que as suas mulheres querem, porque se bobearem, outro fará isto no seu lugar. Com isto, também, é citado a questão da autoestima da mulher e que elas devem se sentir felizes e não tristes ou amarguradas em suas relações amorosas. Os tópicos da amizade e da diversão entre amigos poderão chamar a atenção dos caras que acompanharem suas namoradas, mulheres, amigas, lance ou rolo ao cinema.

Confira a ficha do filme

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